segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Programa Maçonaria Contra as Drogas - A Favor da Vida/ Recife - PE/2009.




ARLS 6 de Março de 1817 (Onde o Coordenador Etadual pertence ao Quadro) Recife - PE.
23 de Novembro de 2009 - Visita do Programa Maçonaria Contra as Drogas - A Favor da Vida.
" Da dir. para Esq.: Ir. Manoel Freire, VM Palo Barreto, Ir. Hailton Arruda e o Ir. Wagner da ARLS Fênix.




Irmãos da ARLS 6 de Março de 1817



GOPE:  Mão Forte, Salvando Vidas.



Maçonaria Cidadã: Inspiração no passado e a crença na Nação do futuro...
Acorda Brasil!

Formar para a Cidadania


Num tempo em que se fala de delinqüência juvenil, absentismo e abandono escolar pergunta-se: “Que espécie de cidadãos queremos nós? O que valerá a geração herdeira dos sacrifícios de hoje”?

“Não há coisa mais perigosa, do que um bom conselho seguido de um mau exemplo”. (GOB)
Num tempo em que se fala de delinqüência juvenil, absentismo e abandono escolar pergunta-se: “Que espécie de cidadãos queremos nós? O que valerá a geração herdeira dos sacrifícios de hoje?”

O problema é de sempre. Idade das crises e das incertezas, das revoltas e das paixões, o tempo em que o homem já não é criança, mas em que ainda não se definiu como adulto, é, por excelência, o tempo dos problemas, da impaciência perante qualquer constrangimento, da procura ávida de todas as formas de gozar ou instruir. No limite encontra o tédio, a exasperação erótica, o vazio de uma existência sem sentido e a queda na delinquência.

A revolta das novas gerações – ou o seu excessivo conformismo – a consciência de que tudo está em questão, desde os princípios aos preceitos, às fornias e aos conteúdos, tornam a solução cada vez mais difícil e exige uma tarefa árdua e nem sempre grata. Mas é preciso tentar. A isto nos obrigam dois imperativos: o imperativo de que a educação é um direito; e o imperativo de que a educação é um dever.

A educação é um todo orgânico e é à dificuldade em integrar e harmonizar os seus elementos, os mais patentes e os mais ocultos, que se deve a falência geral do ensino, incapaz de evitar os desequilíbrios, as carências, as frustrações que mais tarde irão pesar sobre a vida social. Depois de terem cumprido as obrigações escolares, ou de terem ficado pelo caminho, para muitos alunos resta à sensação amarga que resulta da incapacidade de resolverem as frustrações inerentes à sociedade material-individualista espiritualmente decadente. A reação compensatória é desinteressarem-se por completo de tudo quanto exceda os corredores estreitos da profissão, da família e do egoísmo pessoal. Surge, quase sempre para o resto da vida, o enjôo pela cultura, os alistamentos fáceis nos movimentos pró ou contra, os pequenos objetivos materiais da sociedade de consumo, a indiferença perante ideais nobres, e a subordinação preguiçosa às campanhas de exploração comercial e de exploração política.

O Estado garante o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. É de esperar que a Escola reúna condições bastantes para orientar a sua complexa missão nos modernos preceitos de educação ativa. Segundo alguns pedagogos eminentes, o fim geral da educação é formar cidadãos úteis. Mas não podemos contentar-nos, por múltiplos motivos, com a educação que fornece, por ora, a Escola, pondo o acento na formação para a cidadania. Nem tão-pouco podemos esperar indefinidamente. A missão educativa tem de ser um dever coletivo, partilhado por diversos agentes educativos e forças sociais, tendo em conta que, mais do que cidadãos, somos pessoas.
O conceito de pessoa é mais vasto do que o conceito de cidadão.

O velho estereótipo do indivíduo capaz de discursar, pública e convincentemente e, escrupulosamente, ir às urnas quando há eleições, não nos satisfaz como produto da formação para a participação real na sociedade. Formar para a cidadania, do nosso ponto de vista, é também olhar para o outro lado da preparação do ser humano, o que se relaciona com a sua realização no círculo privado da vida: a formação de um espírito lúcido capaz de responder sem desfalecimentos ao apelo das reações morais. Lucidez de espírito compreende, além da concepção justa da igualdade social, a constituição moral da pessoa. Mas, se o valor moral é, no indivíduo, de grande importância, não é o único.

Daqui resulta que, além da formação intelectual, que tem na Escola o espaço privilegiado, e da formação moral, é preciso o comprometimento com uma atitude espiritual que leve a descobrir quais são, neste domínio, as possibilidades do espírito humano. É preciso converter a mentalidade pueril, primária e tecnológica do ensino corrente, em cosmológica, adulta e superior. E, ao mesmo tempo, opor à doutrina falsa, segundo a qual o homem de hoje está espiritualmente perfeito e acabado, a verdadeira e tradicional doutrina de que o homem ainda está em evolução, ansioso de liberdade, na esperança de reintegração cósmica.

Sendo assim, o problema, visto sob o ângulo do ensino a ministrar, consiste reconhecer que o espiritual é uma dimensão constitutiva da pessoa. A principal tarefa dos agentes educativos é, pois, dar conta que o espiritual faz parte integrante da pessoa e que favorecer o desenvolvimento das faculdades do espírito através da educação apropriada é um serviço pedagógico.

Efetivamente, a maior parte dos indivíduos desenvolve sem problemas as suas capacidades cognitivas, enquanto no domínio espiritual se verifica um claro subdesenvolvimento. Esta possibilidade de o espírito ascender ao Transcendente, de modo lúcido e voluntário, é uma aptidão comparável à aptidão da linguagem, que é também uma potencialidade do homem, a qual, para se desenvolver, deve ser exercitada.

A Fraternidade Rosacruz tem uma missão a cumprir, sagrada pelo intuito, difícil pela complexidade: tem em vista a realização do velho lema – velho porque é bom: “mente pura, coração nobre, corpo são”. Isto significa, por outras palavras, ter em mira a formação de cidadãos saudáveis, com juízo claro, caráter forte e consciência reta.

Devemos provocar, então, desde já, por outra via, por outros métodos, um movimento educativo, que parece indispensável. Sem desprendimento da Escola, antes ligado com ela sempre que possível, este espaço ou movimento educativo – uma oficina – tem que tomar comando exterior, de certo modo autônomo. A razão é simples: para que possa ter vida própria e entusiástica terá de ser estimulada por sentimentos e não por vencimentos. Delineada em formas que se acomodem à nossa sensibilidade, ajudará a compreender que a educação deve ser vista não apenas do ponto de vista pragmático e meramente culturizante, da acumulação de conhecimentos ou do exercício de funções, mas também como uma formação do espírito, digna da pessoa humana e das suas capacidades.

Ajudar o desenvolvimento espiritual é um serviço prestado à pessoa humana, unia vez que lhe permite melhorar a vida individual e comunitária. E, neste campo, a Fraternidade Rosacruz tem a melhor luz a iluminar a razão, ou, por outras palavras, a aptidão humana para o conhecimento supranormal: Max Heindel – luz contra a qual batem, sem perigo de abalo sequer, todas as teorias e práticas contrárias ao desenvolvimento, ao bem estar e segurança do espírito, ou ameaçadoras da unidade moral, Seja qual for a escala da nossa intervenção, ela tem de verificar-se com persistência, mobilizando competências de participação, de intervenção social, assumida, esclarecida e motivada. O que é preciso, então, é que o esforço e as aspirações de cada um, se têm na base o sustento individual e familiar, devem ter no alto o propósito de colaboração social e institucional estabelecido em princípios generosos, isentos de reservas, sinceros, no supremo desejo de servir o objetivo construtivo da Fraternidade Rosacruz.

O trabalho, compreendido como simples ganha pão ou meio para alcançar comodidades e prazeres, não preenche a alma bem formada. A vida mais atarefada permite sempre a consagração de uma pequena parte do esforço desinteressado a favor da comunidade. Só a consolação do trabalho prestado sem interesse faz entender verdadeiramente a obrigação do amor ao próximo. Com base na ética da nossa augusta Fraternidade, que tem, mais que qualquer outra, uma ética da comunidade, podemos responder à pergunta inicial: “a geração herdeira dos sacrifícios de hoje valerá o que soubermos fazer dela”.


Fonte: Fraternidade Rosa Cruz – Portugal/2009.



GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO
Dr. Marcelo Braga Sobral – Psicólogo/Grão Mestre.
Secretaria de Ação Paramaçônica e da Juventude – APJ.
Maçonaria Contra as Drogas – Em favor da Vida.
Dr. Hailton Arruda – Coordenador Estadual
ARLS 6 de Março de 1817 – Sto. Amaro – Recife/PE
Rev. Ielves Camilo - Facilitador.

“O rebanho unido faz o leão deitar com fome”
(Prov. Árabe)


PALÁCIO DA FRATERNIDADE
Av. Sul, 1800 - São José - CEP.: 50090-000 - Recife/PE
Telefax (81) 3428.7221

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