sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pernambuco X Cultura da Paz - Violência e Drogas nas Escolas...



... E se abra para a Cultura da Paz.

O coordenador do Instituto da Paz, Denis Mizne, acredita que as escolas públicas, além de terem de conviver com o alto índice de consumo de drogas por parte dos alunos, têm de lidar com mais casos de violência ao seu redor em virtude do local onde estão inseridas: nas periferias das grandes cidades ou em regiões menos assistidas pelo estado: “Essa situação é gerada principalmente pelo poder do tráfico de drogas nessas regiões”, explica.


Segundo Mizne, indiretamente, a droga acaba por financiar a violência nas escolas — que se tornam reféns dessa situação —, impondo medo aos alunos, professores e pais. “É muito comum lermos notícias de acerto de contas entre traficantes dentro dos corredores das escolas da periferia”, conta Denis.

Mesmo que muitos desses fatos sejam caso de polícia, já surgiram diversos programas para tirar o jovem das ruas e livrá-lo do recrutamento do tráfico, contribuindo, assim, para a cultura de paz nas escolas. O Instituto Sou da Paz desenvolve projetos com os jovens na periferia de São Paulo, investindo na formação deles e em programas de prevenção à violência. Essa organização trabalha também na formação de policiais para ajudar na eficiência dos órgãos de segurança e de justiça e na mobilização e conscientização da sociedade. O Sou da Paz surgiu em 1999 com o objetivo de promover campanhas capazes de chamar a atenção da sociedade para a necessidade do combate às armas de fogo e de mobilizar o sentimento geral de exaustão da violência. Hoje, é uma das principais ONGs no Brasil que luta pela paz.

O próprio governo federal, por intermédio do MEC e com o apoio da Unesco, aposta na idéia de interação entre a escola e a comunidade para livrar os jovens das drogas. Está implantando o programa "Escola Aberta", que promove atividades no espaço físico das instituições públicas durante os fins de semana. Assim, as escolas mantêm as portas abertas a toda a comunidade. O programa funciona desde 2000 em escolas de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Em prazos relativamente curtos, apresentou nesses dois estados resultados significativos em relação à sua principal intenção: por meio de alternativas de lazer, esporte e cultura, controlar a violência que envolve a juventude.

Conquistas do programa “Escola Aberta”


- Em Pernambuco, as escolas que estão no programa desde o ano 2000 apresentam índices de violência 54% inferiores aos das que ingressaram em 2002. Já as que adotaram o programa em 2001 apresentam índices de violência 35% mais baixos que os das escolas que aderiram a ele a partir de 2002.

- Cada participante custa ao programa, em média, R$1,00 em Pernambuco e R$ 2,00 no Rio de Janeiro, valores considerados muito baixos, segundo os padrões internacionais, para programas preventivos. E são ainda mais baixos que os gastos com atividades repressivas ou punitivas, como os custos de internação de adolescentes infratores ou prisionais de jovens criminosos.

- Em Pernambuco, alguns tipos de violência — como suicídios, assaltos, porte de armas de fogo e de outros tipos, brigas ou ataques com armas e estupros — tiveram índices de ocorrência reduzidos para zero nas escolas que aderiram ao programa em 2000.

- Logo no primeiro ano de adesão ao programa, os jovens participantes passam a aceitar melhor as regras de convivência no ambiente escolar, e a própria escola torna-se um espaço relativamente protegido.





Maçonaria Cidadã: Uma Mão Forte Salvando Vidas!


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