sábado, 26 de dezembro de 2009

Relatório Mundial Sobre Drogas - UNDOC/2009.



Relatório Mundial sobre Drogas 2009 do UNODC

Os mercados de opiáceos, cocaína e maconha estão estáveis ou em declínio, enquanto o das drogas sintéticas está em crescimento; Diretor Executivo pede maior investimento em tratamento a usuários e no enfrentamento do crime

Washington, 24 de junho de 2009 (UNODC) - O Relatório Mundial sobre Drogas 2009, lançado hoje pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), mostra que o mercado global de cocaína, opiáceos (ópio, morfina e heroína) e de maconha está estável ou em declínio, enquanto a produção e o uso de drogas sintéticas estão em crescimento nos países em desenvolvimento.

O relatório de 314 páginas, elaborado para Dia Internacional contra o Tráfico e o Abuso de Drogas, celebrado no dia 26 de junho, foi lançado em Washington pelo diretor-executivo do UNODC, Antonio Maria Costa, e pelo recém nomeado diretor do Gabinete de Política Nacional de Fiscalização das drogas (ONDCP, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, Gil Kerlikowske.

Tendência de declínio nos principais mercados.

O cultivo de ópio no Afeganistão, país responsável por 93% da produção mundial de ópio, diminuiu 19% em 2008. A Colômbia, país que produz a metade da cocaína no mundo, observou uma redução de 18% no cultivo e uma redução de 28% na produção da droga, em comparação com 2007. A produção global de cocaína foi estimada em 845 toneladas, a mais baixa em cinco anos, apesar de terem sido observados aumentos no cultivo no Peru e na Bolívia.

A maconha continua sendo a droga mais cultivada e consumida em todo o mundo, ainda que as estimativas sobre essa droga sejam menos precisas. Os dados mostram também que ela é mais danosa à saúde do que o que se costuma acreditar. O índice médio de THC (o componente danoso da droga) observado na maconha na América do Norte quase dobrou na última década. Essa mudança traz grandes implicações à saúde, evidenciada por um aumento significante no número de pessoas em busca de tratamento.

Em termos de consumo, os maiores mercados de maconha do mundo (América do Norte, Oceania e Europa Ocidental), de cocaína (América do Norte e parte da Europa Ocidental) e de opiáceos (Sudeste da Ásia e Europa Ocidental) estão estáveis ou em declínio. Os dados dos países em desenvolvimento são menos confiáveis, isto por provável aumento no uso e na produção de drogas sintéticas nos países em desenvolvimento.

As informações sobre drogas sintéticas - anfetaminas, metanfetaminas e ecstasy - são mescladas. O uso nos países desenvolvidos se estabilizou. Nos países em desenvolvimento, há uma preocupação sobre o crescimento na produção e no consumo, ainda que os dados sejam limitados.

O que antes era uma produção artesanal se transformou em um grande negócio. Laboratórios de porte industrial no Sudeste Asiático - particularmente na sub-região do Grande Mekong - estão produzindo quantidades massivas de comprimidos de metanfetaminas, crystal meth (conhecida como ice) e outras substâncias como a quetamina.
Alguns países da União Européia são os principais fornecedores de ecstasy; o Canadá se transformou no principal eixo de tráfico de meth e ecstasy.

O uso da anfetamina Captagon foi às alturas no Oriente Próximo e no Oriente Médio. Em 2007, a Arábia Saudita apreendeu um terço de todas as substâncias do grupo anfetamina no mundo, mais do que o aprendido na China e nos Estados Unidos juntos.
As rotas de tráfico estão mudando.

"O mercado global de cocaína, que movimenta US$ 50 bilhões, está passando por mudanças sísmicas", disse Antonio Costa, diretor executivo do UNODC. "Os índices de pureza e o número de apreensões (nos principais países consumidores) estão diminuindo, os preços estão aumentando, e os padrões de consumo estão em evolução. Isso pode ajudar a explicar o terrível aumento nos índices de violência em países como o México. Na América Central, os carteis estão disputando um mercado em retração", disse Costa.

Na África Ocidental, o declínio nas apreensões parece refletir a diminuição dos fluxos de cocaína, após cinco anos de intenso crescimento. "Os esforços internacionais estão dando resultados", disse Costa. Mas ainda se observa na região violência e instabilidade política relacionadas às drogas, principalmente em Guiné-Bissau. "Enquanto houver demanda por drogas, os países mais vulneráveis continuarão sendo alvos dos traficantes. Se a Europa realmente quiser ajudar a África, deve diminuir seu apetite por cocaína", disse o principal oficial das Nações Unidas para a questão das drogas.

Enquanto 41% da produção mundial de cocaína é apreendida (principalmente na Colômbia), apenas um quinto (19%) de todos os opiáceos do mundo são interceptados. Irã e Paquistão são os países mais afetados pelo tráfico de drogas e são eles os responsáveis pelas maiores apreensões de opiáceos (ópio, morfina e heroína). Em 2007, o Irã apreendeu 85% do ópio produzido no mundo e 28% de toda a heroína. O Paquistão está na segunda posição em termos de apreensões de heroína e morfina.

A fim de aperfeiçoar o intercâmbio de informações e a ação conjunta de operações contra narcóticos, o UNODC desenvolveu uma iniciativa triangular entre o Afeganistão, o Irã e o Paquistão. "Quanto mais ópio for apreendido no Afeganistão e em seus vizinhos, menos heroína haverá nas ruas da Europa. E vice-versa: quanto menos heroína for consumida no Ocidente, mais estáveis estarão os países da Ásia Ocidental", disse Costa, que deverá levar essa mensagem para uma reunião ministerial do G8 sobre o Afeganistão em Trieste, no dia 27 de junho.

Saúde pública e segurança pública não podem estar dissociadas

O Relatório chama muita atenção sobre o impacto dos crimes relacionados a drogas - e o que fazer sobre isso. No prefácio do Relatório, Costa explora o debate sobre a descriminalização das drogas. Ele admite que a manutenção das drogas como ilícitas gera um mercado negro de proporções macroeconômicas, que causa violência e corrupção. Entretanto, ele alerta que a proposta de legalização das drogas como uma forma de acabar com essa ameaça - como alguns sugerem - seria um "erro histórico". "As drogas ilícitas representam um grande perigo à saúde. Por essa razão, as drogas são e devem permanecer controladas", disse o diretor do UNODC.

"Quem propõe a legalização se equivoca nos dois sentidos", disse Costa. "Um mercado liberado acarretaria em uma epidemia de drogas, enquanto a existência de um mercado controlado acarretaria na criação um mercado paralelo criminoso. A legalização não é uma varinha mágica que acabaria tanto com o crime organizado quanto com o abuso de drogas", disse Costa. "A sociedade não deve ter de escolher entre priorizar a saúde pública ou a segurança pública: ela pode e deve optar por ambas", disse. Nesse sentido ele pede aos países um maior investimento em prevenção e tratamento de drogas, e medidas mais pesadas para enfrentar o crime relacionado às drogas.

O Diretor do Gabinete de Política Nacional de Fiscalização das drogas (ONDCP) dos Estados Unidos, Gil Kerlikowske, disse: "O Relatório Mundial sobre Drogas 2009 demonstra que as drogas são um problema que atinge a todos os países. Todos nós temos a responsabilidade de enfrentar o abuso de drogas na nossa sociedade. Internacionalmente, a administração Obama está comprometida em expandir iniciativas de redução de demanda a fim de garantir que todos aqueles que lutam para superar o vício tenham acesso a programas efetivos de tratamento, especialmente nos países em desenvolvimento. Estamos aprendendo muito sobre a doença da drogadição e sabemos que o tratamento funciona. Por meio de uma ação abrangente de aplicação da lei, de educação, de prevenção e de tratamento, teremos êxito em reduzir o uso de drogas ilegais e suas consequências devastadoras".

Como melhorar o enfrentamento às drogas

O Relatório oferece uma série de recomendações sobre como melhorar a política de enfrentamento às drogas. Primeiramente, a questão das drogas deve ser considerada como uma doença. "Quem usa drogas necessita de assistência médica, e não de uma sanção criminal", disse Costa. Ele clama por um acesso universal ao tratamento de drogas. Considerando que as pessoas com sérios problemas com drogas são as responsáveis pela maior parte da demanda por drogas, tratar essas pessoas é a maneira mais efetiva de reduzir o mercado.

Além disso, Costa pede o fim da "tragédia" que são as áreas sem a presença do Estado. Do mesmo modo em que a maior parte dos cultivos ilícitos ocorre nas regiões sem a presença do Estado, a maior parte da droga é vendida nas regiões urbanas nas quais a ordem pública encontra-se fragilizada. "Moradia, emprego, educação, acesso aos serviços públicos e ao lazer podem fazer que as comunidades estejam menos vulneráveis às drogas e ao crime", disse Costa.

Em terceiro lugar, os governos devem aderir aos tratados internacionais contra o crime organizado. Os instrumentos internacionais de enfrentamento ao crime como a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado e contra a Corrupção não estão sendo respeitados. "Por isso, muitos Estados estão enfrentando problemas de crime criados por eles mesmos", disse o diretor do UNODC. Particularmente, ele destaca que "os instrumentos atualmente usados para enfrentar a lavagem de dinheiro e os cibercrimes são inadequados".

Costa pediu também uma maior eficiência na aplicação da lei. Ele estimulou as polícias a focar seus esforços em um número menor de criminosos com maior influência e volume de ação do que em um grande número de contraventores de menor potencial ofensivo. Em alguns países, a taxa de prisão por uso de drogas é de até cinco vezes maior do que a por tráfico. "Isso é um desperdício de recursos da polícia, e um desperdício de vidas jogadas nas cadeias. Devemos ir atrás dos peixes grandes, não dos pequenos", disse Costa.

Em um esforço para aumentar a transparência e a qualidade dos dados relacionados às drogas, este ano o UNODC introduziu um espectro de variáveis nas estimativas por país utilizadas no Relatório Mundial de Drogas. Para muitas regiões, e para alguns tipos de drogas (como maconha e substâncias do tipo anfetamina) a variação de estimativas é relativamente ampla, já que o acesso à informação é mais limitado. "É fundamental que os governos se esforcem na coleta de informações. Isso proporcionará uma análise mais precisa das tendências e, como resultado, melhorará o enfrentamento às drogas", disse Costa.

Mais Informações:

Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime UNODC-Brasil e Cone Sul
Assessora de Comunicação
Tel: +55 61 3204 7206
www.unodc.org.br



Que no ano de 2010, a unidade supere as ideologias; que as aspirações pessoais não estejam acima da concepção coletiva e que estejamos de mãos dadas... "Com o rebanho unido o leão deita com fome". Conto com todos irmanados na luta Contra as Drogas - Em favor da Vida!
Feliz Natal e um Feliz 2010!... Sem drogas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Álcool, 80% das Violência Doméstica + Acidente de trânsito: O Combustível da Morte.



Alcool é responsável por 80% da violência doméstica.


O agressor, geralmente, é do sexo masculino, tem entre 19 e 54 anos e mora no domicílio.

As portas de todos os cômodos da casa de João (nome fictício) estão sempre fechadas. Os móveis da cozinha e da sala também ganharam fechaduras. Essa foi a única maneira que a família encontrou para conter os furtos de casa, cometidos pelo próprio João. Alcoólatra, para manter a bebida ele vende o que puder levar de casa: roupa, alimentos, utensílios domésticos e até as frutas do quintal.

Essas são as moedas de troca de uma pessoa que não consegue conter a obsessão pelo álcool, que já começou aos 14 anos. O nome verdadeiro de João não é revelado porque isso é vergonha para a família. Poucos querem tocar no assunto. É incômodo falar dos transtornos. Por causa do álcool ele já roubou, agrediu a e adoeceu. E não adoeceu sozinho. Toda a sua família sofre as consequências do álcool.

Hoje João vive de favor na casa de alguns parentes. O casamento acabou depois que a sua esposa foi embora com os filhos. O motivo: violência doméstica. Quando estava bêbado, João espancava a família, chegou a quebrar a mão da mulher e jogar água quente em uma das crianças, que sofreu queimaduras graves.

O alcoolismo foi cruel. Além do abandono da família, que não suportou o drama, João já perdeu coisas valiosas, como trabalho, confiança e a integridade. “Ele já foi trazido para casa em carrinho de mão porque foi encontrado caído nas ruas.

Em casa ele é uma preocupação constante, porque não sabemos de que forma ele vai voltar, se é caminhando, se é nos braços ou se é morto”, diz um familiar que também não quis se identificar.

Segundo ele, a família já buscou tratamento em centros de apoio a alcoólatras, mas João nunca passou mais que seis meses sem beber. E quando isso acontece, os problemas são devido a abstinência.



Alcoolismo não é vício, mas doença que não tem cura

Embora ainda visto por muitos como um vício, o alcoolismo é uma doença. Na verdade, uma enfermidade fatal, com o poder de destruir famílias e, até a vida. O alcoolismo é colocado pela Organização Mundial de Saúde como um flagelo imediatamente abaixo do câncer e dos distúrbios cardíacos e aparece como a terceira causa de morte no mundo.

Isso porque é responsável por 60 doenças que levam à morte. A dependência da bebida responde por 40% das consultas psiquiátricas no Brasil. Ainda assim, o álcool possui grande aceitação social e seu consumo é estimulado pela sociedade.

Incurável, progressiva e de terminação fatal, a obsessão gradativa pela bebida se instala lentamente na vítima até, nos últimos estágios, dominá-la inteiramente. Um sintoma do alcoolismo é quando o usuário coloca a droga como o centro dos seus objetivos e passa a beber todos os dias.

É a partir daí que o alcoólatra começa a sentir os primeiro sintomas físicos provados pela dependência, como os tremores e taquicardia. “Então o alcoólatra começa a beber para parar de sentir esses sintomas. Na maioria das vezes ele sente necessidade de beber no início da manhã”, destaca Mauro Passamani.

O psiquiatra acrescenta que o alcoolismo não tem cura, apenas controle. Isso porque o organismo possui um mecanismo chamado “memória do álcool”, que faz com que o abstêmio volte a beber na mesma intensidade de antes. “Com apenas uma dose o vício pode retornar ao mesmo estágio de antes”.




Álcool, 1ª droga na vida do jovem


É comum ouvirmos falar que uma pessoa bebe muito, mas não consegue ficar bêbada. Considerado até um elogio nas mesas de bar, esse é o primeiro sintoma do alcoolismo. “Quando uma pessoa precisa ingerir muita quantidade de álcool para sentir os efeitos provocados por ele, é um sinal do alcoolismo”, explica o coordenador do CAPS AD- unidade de saúde que presta atendimento a pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas, o psiquiatra Mauro Passamani. As propagandas de bebidas mostram jovens animados, enturmados e sorridentes, que brincam, dançam e se divertem tomando seus drinques. A realidade, porém, nem sempre é tão glamourosa.

Por se tratar de uma droga social, sendo assim dificilmente uma pessoa não bebe, o fácil acesso leva ao consumo precoce. No Brasil, o álcool é a primeira droga experimentada pela grande maioria das pessoas. A estimativa é que a quantidade de dependentes seja o dobro das drogas ilícitas e o estrago provocado pela dependência chega a ser tão avassalador quanto o crack ou cocaína.

A bebida tem um efeito direto do Sistema Nervoso Central, que leva o usuário ao prazer emocional, na verdade, uma alteração de consciente. É desta forma que inicia a dependência pelo álcool. Estimativas apontam que 12,1% da população são dependentes de álcool.

Em Teresina, o álcool é que move a violência doméstica. Dos cerca de 6 mil processos em andamento na vara da violência doméstica na capital, 80% está associada ao uso do álcool e outras drogas. O agressor, geralmente, é do sexo masculino, tem entre 19 e 54 anos e mora no domicílio. A esposa e os filhos são as principais vítimas.

Apesar do grande número de denúncias, a crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima. De acordo com o promotor Francisco de Jesus Lima, da Vara da Violência Doméstica, grande parte das mulheres não denuncia na primeira vez que foi agredida, somente quando não consegue mais conviver com a agressão.





Os principais tipos de agressão são lesões corporais e agressões morais. Também é comum mulheres que denunciam os companheiros alcoólatras por agressões psicológicas e constrangimento. No entanto, procurar ajuda ainda é um obstáculo a ser superado, tanto por quem apanha quanto por quem agride. Segundo o promotor, fatores como medo, vergonha da família e perante a sociedade fazem com que muitas mulheres deixem de denunciar seus agressores.

Outra característica entre elas é que a maioria não deseja que seus maridos sejam processados ou presos, desejam simplesmente que eles parem com a agressão. Ou seja, que deixem de consumir álcool. Já para essa realidade, o promotor Francisco de Jesus Lima desempenha um trabalho jurídico e social. Na promotoria, uma equipe multidisciplinar encaminha a vítima para um atendimento com psicólogos e assistentes sócias.

Quando se trata de alcoolismo, o agressor é encaminhado para unidades de tratamento e a equipe fica responsável por fiscalizar a freqüência e a evolução do tratamento. “Essa medida tem dado mais resultados que os processos jurídicos”, diz ao promotor ao destacar que a promotoria também atua com orientação espiritual. “Muitas vezes percebemos que falta fé no agressor. Nestes casos orientamos a procurar ajuda espiritual, seja em qualquer religião”.

Dependência é responsável por 30% das internações psiquiátricas no Piauí.

A dependência de álcool e de drogas é a principal causa das internações psiquiátricas que acontecem em decorrência do uso de drogas psicotrópicas - aquelas que agem no sistema nervoso central, alterando o seu funcionamento no Piauí. Um levantamento feito pelo GESMEP (Grupo de Estudos em Saúde Mental e Psiquiatria), formado por um grupo de profissionais e estudantes ligados à psiquiatria no Piauí, mostrou que a substância foi responsável, em média, por 30% das internações registradas entre 2004 e 2007 nos hospitais de atendimento psiquiátrico- (Areolino de Abreu e Sanatório Meduna), ocupando a posição da segunda causa de internações no Estado, ficando atrás apenas da esquizofrenia.

O estudo foi repetido nos anos citados e, de acordo com a enfermeira psiquiátrica, Adriana Parente, membro do GESMEP, não houve alteração das causas de internações nesse período, no entanto, é possível que atualmente esse fator tenha migrado para a primeira causa de internação do Sanatório Meduna, uma vez que o Hospital Areolino de Abreu não realiza mais internações desse tipo de paciente. (C.D.) 63% dos jovens da capital dirigem alcoolizados.

O trânsito brasileiro pode ser considerado uma guerra pela quantidade de mortos e feridos que produz. São mais de 35 mil mortos por ano provocados por acidentes. E o pior, na maioria dos casos a culpa é do próprio motorista e 70% dos casos são provocados por ingestão de álcool. Dados do Ministério da Saúde aponta que 30% dos gastos com saúde pública são provocados por algum incidente com o álcool, como acidentes em trânsito, brigas ou doenças provocadas pelo alcoolismo.

Em pesquisa realizada em 222 estudantes entrevistados em sete faculdades privadas na capital, 63% declaram que dirige e bebem e apenas 37% estão cumprindo a lei. Dos 63% que bebem e dirigem 54% informaram que costumam consumir “mais” de uma dose ou “mais” de um chope.

O que os estudantes puderam observar é que além de não deixarem de dirigir quando bebem, os jovens de Teresina não se importam em voltar para casa com quem já bebeu.

64% dos entrevistados informaram que raramente tem algum amigo que dirige e não bebe. “Esses dados nos levam a entender uma outra atitude perigosa desses jovens de 18 a 35 anos, que é de não se importar se o condutor do veículo que ele anda bebeu ou não. Para ele, o problema é do amigo que bebeu e dirigiu”, disse o estudante Thiago Viana que participou da pesquisa.

Isso significa que mesmo sem beber e dirigir, os jovens continuam expostos a acidentes porque são conduzidos por amigos que bebem. O reflexo disso é que 53% dos pesquisados têm algum amigo que já se envolveu em acidentes provocados por álcool.



Maçonaria Cidadã: Com mão forte salvando vidas!

Álcool + Violência Doméstica = LEI MARIA DA PENHA.

Estudo constata que álcool move violência doméstica





Fonte: Agência Estado

Novo estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), feito com 7 mil famílias em 108 cidades do Brasil, comprova que o álcool funciona como “combustível” da violência doméstica. Nas entrevistas feitas durante um ano, os pesquisadores identificaram que em quase metade das agressões que acontecem dentro de casa (49,8%) o autor das surras estava embriagado.

A relação entre bebida alcoólica e maus-tratos já era considerada pelos especialistas, mas a evidência científica foi comprovada nacionalmente só com o ensaio científico.

A tolerância à agressão também é decifrada pela associação entre violência e álcool, afirma o autor da pesquisa da Unifesp, o psicólogo Arilton Fonseca. “É muito mais fácil perdoar quando o agressor bebeu. A vítima considera o álcool o culpado e não o violentador. Acredita que, quando sóbrio, a rotina de violência cessa.” Foi evidenciado ainda que violência impulsionada pela bebida alcoólica persiste por mais de 10 anos. Outro aspecto está em classes sociais. Dos agressores bêbados, 33% eram de classe média e 17%, de classe alta.

Nos dados do Disque-Denúncia 180 - que recebe ligações de todo País sobre violência doméstica, foi apurado que 48,7% das vítimas agredidas não dependem economicamente do agressor, o que, para Aparecida Gonçalves, mostra que o dinheiro não é fator principal e exclusivo para que o ciclo de agressão seja perpetuado.

A relação do álcool e o impulso para as agressões é fisiológica, explica o pesquisador do Departamento de Medicina Legal da Universidade de São Paulo (USP), Gabriel Andreuccetti. Segundo ele, a bebida etílica chega ao cérebro, aguça o sistema nervoso simpático, rebaixa a crítica e aumenta a agressividade.
A ressalva dos especialistas é que tanto violência doméstica quanto consumo de bebidas alcoólicas são fenômenos complexos. No geral, um funciona como fósforo aceso dentro de um barril de pólvora do outro. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".




Mulheres das classes média e alta perdem a vergonha e denunciam violência doméstica

A violência contra a mulher rompeu o muro de silêncio que cercava as casas de classe média e alta em São Paulo. Levantamento feito pelo "Jornal da Tarde", do Grupo Estado, com base nas estatísticas de pacientes do sexo feminino atendidos em unidades de saúde paulistanas e tabulados pelo movimento Nossa São Paulo, mostra que bairros como Pinheiros, Vila Mariana e Ipiranga , na zona sul, e Lapa, na zona oeste, aparecem como locais onde os índices de agressão mais cresceram na capital paulista no ano passado.

Ferida que ainda não cicatrizou na luta das mulheres, a rotina de tapas, socos, chutes e xingamentos enfrentada por muitas em pleno século 21 ainda reforça que nem todas as diferenças entre os sexos foram equilibradas, apesar da invasão delas no mercado de trabalho, universidades e cargos de chefia.
"O fundamento da violência é o exercício de poder. Ainda está enraizado na cultura, de qualquer classe social, que os homens são superiores. Uma das formas de exercer a superioridade é pela violência", afirma Sônia Coelho, integrante da SempreViva Organização Feminista.

Além de estar mais visível nos números dos distritos de situação econômica favorecida, as mulheres que apanham também moram em regiões onde a pobreza e a vulnerabilidade social reinam. Das 31 subprefeituras que formam a cidade, em 25 delas a incidência de maus-tratos foi ampliada..
A agressão democrática deixa aos poucos de ser secreta, ganha ferramentas para chegar a público (como a Lei Maria da Penha) e por isso está espalhada por todos os cantos, define Katia Guimarães, diretora da subsecretaria de enfrentamento da violência do governo federal.

No entanto, na classe média, lembra ela, o fenômeno era ainda mais velado e só agora começa a ultrapassar as barreiras. Jefferson Drezet, médico do hospital da mulher Pérola Byington, na região central,. costuma dizer que as paredes das mansões são bem mais espessas do que as dos barracos. É preciso um trator de denúncia para que o problema seja visto, já que dentro das residências é onde acontecem 90% dos casos.

Ainda que o inimigo seja íntimo, as denúncias têm aumentado. A Central de Atendimento à Mulher (número180, serviço 24h vinculado à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) registrou 269.977 atendimentos de janeiro a dezembro de 2008, um aumento de 32% em relação ao ano de 2007 (204.978).
Quem estuda a violência ou quem sofre a agressão não fala em crescimento da quantidade de violentadores e violentadas na classe média. A expressão "estava debaixo do tapete e agora aparece" é a mais emblemática para explicar a ascensão numérica. Orkut, televisão e sites passaram a ser ferramentas de ecoar o problema, o que também repercute no índice.




Um câncer na alma

Para se ter uma ideia, por ano o câncer de mama tem incidência de 90 novos casos em cada 100 mil mulheres paulistanas, estimados pelo Inca. A violência, no mesmo universo de pessoas, faz 123 vítimas na capital. Os dados, ainda que pareçam elevados, podem estar subestimados. Nos números usados pela reportagem, apenas são computadas as mulheres que chegam ao hospital com sinais de agressão e admitem o espancamento aos funcionários de saúde.

Clarice, 34 anos, apanhou durante 13 anos calada. Se entrou na estatística, representou uma única agressão, apesar de ter perdido as contas dos hematomas e sangramentos que teve. "Só procurei o posto de saúde uma vez. Foi quando precisei tomar seis pontos na cabeça. O restante nunca contei para ninguém", diz. Ela só rompeu o ciclo de violência quando o filho de apenas 4 anos aprendeu a falar grosso. Espectador da luta travada pelo pai, ele passou a mandar a mãe calar a boca igualzinho como o seu parâmetro de homem fazia. "Resolvi que era hora de colocar um breque." Ela esconde a identidade por vergonha. Vergonha de ter se acostumado a apanhar desde que, quando ainda na fase do namoro, aceitava os puxões de cabelo que expressavam "só ciúme".

Mandar o marido embora é expulsar o provedor da casa. Assim como para ela, a dependência financeira do agressor é comum para 47% das mulheres que sofrem violência, mostra pesquisa da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres. E a autoria dos maus-tratos por parte dos companheiros é recorrente em 63,2% das notificações que acionaram o disque 180 em 2008.
São Paulo foi o segundo Estado que mais acionou o serviço telefônico e para 37,1% das vítimas o maior risco de agressão era a ameaça de morte.




Muitos rostos

A violência contra a mulher pode ter muitas caras. Pode ser linda, loira, jovem, com diploma superior de enfermagem, português correto e roupas finas como Marina, 32 anos. Seu primeiro namorado, aos 12 anos, tornou-se o homem que acabou com seu rosto e seios de tanta pancada. Ou então, a violência pode ser representada pelas rugas, mãos calejadas de trabalhar na roça e cabelos grisalhos por causa dos 60 anos de Maria, que teve todas as unhas das mãos arrancadas por um canivete porque as coloriu de vermelho, o que não era permitido nas regras do pai do seu filho.

Outra face do mesmo fenômeno pode ter madeixas tingidas de acaju, quatro filhos, ser coordenadora de um hospital, em plena forma para os 50 anos. Nair também é vítima. Do primeiro e do segundo marido, o que só aumenta a sua culpa por apanhar.

Ivone Dias, uma das assistentes do Núcleo de Defesa da Mulher Cidinha Kopcak, um dos mais importantes da capital, que é mantido em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), acredita que a violência ainda exista porque não faz muito tempo que deixou de ser olhada com naturalidade.

A própria Lei Maria da Penha foi criada só em 2006. "Alguns juízes e delegados de polícia são omissos e resistentes em aplicar a legislação. A violência vai continuar existindo enquanto a sensação de impunidade prevalecer."




Mulheres deixam de denunciar porque a autoestima desaparece, diz Maria da Penha...

BRASÍLIA - É mais fácil que a mulher reaja nas primeiras tentativas de agressão e não depois de ser submetida a um longo período de constrangimento. A avaliação é da biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que deu nome à lei que pune a violência doméstica por ser vítima de maus-tratos de seu ex-companheiro. Segundo ela, as mulheres deixam de denunciar porque a "autoestima delas desaparece”.
Ela participou nesta quinta-feira (6) de uma palestra para comemorar os três anos da Lei Maria da Penha, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de agosto de 2006.

Para o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles Barreto, o balanço após três anos de existência da Lei Maria da Penha é positivo, mas ainda é preciso avançar no estabelecimento de políticas preventivas. O secretário de Reforma do Judiciário, Rogério Favreto, acredita que o momento é de continuidade e implantação da lei, com a estruturação de serviços para dar efetividade à sua aplicação. “Nesse período nós consolidamos o ciclo de conscientização e firmação da lei, entramos no ciclo da implantação”, afirmou.

Em 2009 foram realizados 161.774 atendimentos, entre janeiro e junho, pela central de atendimento à mulher da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, o que representa um aumento de 32,36% em relação ao mesmo período de 2008. Em números absolutos, o Estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (54.137), seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,28%. Em terceiro lugar está Minas Gerais com 6,83%. O aumento no número de denúncias decorre da maior segurança que a vítima tem para falar de sua agressão, segundo Favreto.

Maria da Penha foi vítima de seu marido em duas tentativas de homicídio, em uma delas, ficou paraplégica, mas seu agressor só foi punido após 19 anos e ficou apenas dois anos em regime fechado. Ela denunciou o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). A falta de rigor na lei brasileira na época dos crimes levou o País a ser condenado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
A Lei Maria da Penha alterou o Código Penal possibilitando que os agressores sejam presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva decretada. Esses agressores não podem mais ser punidos com penas alternativas e o tempo máximo de detenção aumentou de um para três anos.

A auxiliar administrativa Lilian Lima recorreu à Lei Maria da Penha em outubro de 2006, após ser agredida pelo ex-marido. Lílian afirmou que, mesmo tendo retirado a denúncia perante o juiz, o processo foi eficiente. “Ele nunca mais levantou a voz para nenhuma mulher.” Na palestra de hoje Lílian agradeceu pessoalmente a Maria da Penha pela existência da lei.

Até 2011, o Ministério da Justiça pretende investir R$ 43 milhões em ações de prevenção à violência doméstica e na melhoria do sistema de Justiça para o atendimento às vítimas e aplicação da lei.




Maçonaria Cidadã: Com mão forte salvando vidas!




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Programa Maçonaria Contra as Drogas em Marcha...

Seminário de Educação Continuada de Prevenção as Drogas

Escola Desembargador Antônio da Silva Guimarães

Av. Ernestina Batista, S/N – Pontezinha –

Cabo de Sto. Agostinho – PE.





Profª. Flávia Menezes (Esposa do Ir. Espindola Neto) e a Vice Diretora



Corpo Docente - Iº Encontro de Seminário
Apresentação da Proposta de Trabalho e definição dos Grupos e Oficinas










Com proposta pedagógica de trabalho continuado o Programa iniciou com os Educadores - O papel de cada um, o valor do trabalho e do esforço coletivo diante de um desafio... esclarecer pessoas e resgatar vidas!







Platéia atenta a uma linguagem simples e interativa
 de quem "busca esperança face a convivialidade com as drogas" - Turmas Manhã/Tarde.


Desafio de fazer Maçonaria em uma sociedade desafiadora...




Material disponibilizado pelo Grande Oriente do Brasil - GOB, distribuidos aos Orintes Estaduais (GOPE) e disponibilizados a Secretaria de Ação Paramaçônica e da Juventude - APJ e finalmente, usado pela Coordenação Estadual do Programa Maçonaria Contra as Drogas - A Favor da Vida, hoje, sob os cuidados do Dr. Ir. Hailton Arruda, auxiliado pelo Rev. Ielves Camilo - Facilitador.




Toda turma do Ensino Médio - Noite.



Vencemos o primeiro passo...
A primeira fase do Seminário foi vencida e que venha as oficinas!
Esta marcha continua...






terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Qual a relação entre Drogas e AIDS?




DROGAS E AIDS

A AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) é uma doença infecto-contagiosa transmitida pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana). Foi primeiramente identificada nos Estados Unidos em 1981 e desde então vem se alastrando na forma de epidemia pelo mundo todo. As principais vias de transmissão do vírus são:

1º relacionamentos sexuais sem uso de preservativos;
2º seringas contaminadas, no consumo de drogas injetáveis;
3º pela amamentação quando a mãe está infectada.



HIV - VÍRUS

Muitas pessoas, a partir do contato com o vírus, desenvolvem anticorpos detectáveis em testes sanguíneos (anti-HIV), a partir de aproximadamente 9 semanas depois que a pessoa entrou em contato com o vírus.
Quando o teste detecta os anticorpos para o vírus, a pessoa é considerada soropositivo. As pessoas soropositivos podem não apresentar sintomas de infecção e permanecer muitos anos sem desenvolver a doença.

No entanto, são portadoras do vírus e por isso devem tomar medidas de precaução, tanto para não transmitirem a doença a outras pessoas quanto para se protegerem de serem novamente infectadas. Nesse sentido, como não se sabe quem é portador do vírus, sempre devem ser usados preservativos em todos os relacionamentos sexuais.

O uso de drogas é considerado um comportamento de alto risco para a infecção pelo HIV. Os usuários de drogas injetáveis podem se infectar quando usam a mesma seringa com outros. Mesmo as pessoas que não se injetam drogas mas as consomem de outra maneira podem se infectar por meio de relações sexuais sem preservativos. Diversos estudos têm mostrado que as pessoas sob efeito do álcool freqüentemente se envolvem em relacionamentos sexuais sem proteção.






Fonte:

Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pernambuco X Cultura da Paz - Violência e Drogas nas Escolas...



... E se abra para a Cultura da Paz.

O coordenador do Instituto da Paz, Denis Mizne, acredita que as escolas públicas, além de terem de conviver com o alto índice de consumo de drogas por parte dos alunos, têm de lidar com mais casos de violência ao seu redor em virtude do local onde estão inseridas: nas periferias das grandes cidades ou em regiões menos assistidas pelo estado: “Essa situação é gerada principalmente pelo poder do tráfico de drogas nessas regiões”, explica.


Segundo Mizne, indiretamente, a droga acaba por financiar a violência nas escolas — que se tornam reféns dessa situação —, impondo medo aos alunos, professores e pais. “É muito comum lermos notícias de acerto de contas entre traficantes dentro dos corredores das escolas da periferia”, conta Denis.

Mesmo que muitos desses fatos sejam caso de polícia, já surgiram diversos programas para tirar o jovem das ruas e livrá-lo do recrutamento do tráfico, contribuindo, assim, para a cultura de paz nas escolas. O Instituto Sou da Paz desenvolve projetos com os jovens na periferia de São Paulo, investindo na formação deles e em programas de prevenção à violência. Essa organização trabalha também na formação de policiais para ajudar na eficiência dos órgãos de segurança e de justiça e na mobilização e conscientização da sociedade. O Sou da Paz surgiu em 1999 com o objetivo de promover campanhas capazes de chamar a atenção da sociedade para a necessidade do combate às armas de fogo e de mobilizar o sentimento geral de exaustão da violência. Hoje, é uma das principais ONGs no Brasil que luta pela paz.

O próprio governo federal, por intermédio do MEC e com o apoio da Unesco, aposta na idéia de interação entre a escola e a comunidade para livrar os jovens das drogas. Está implantando o programa "Escola Aberta", que promove atividades no espaço físico das instituições públicas durante os fins de semana. Assim, as escolas mantêm as portas abertas a toda a comunidade. O programa funciona desde 2000 em escolas de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Em prazos relativamente curtos, apresentou nesses dois estados resultados significativos em relação à sua principal intenção: por meio de alternativas de lazer, esporte e cultura, controlar a violência que envolve a juventude.

Conquistas do programa “Escola Aberta”


- Em Pernambuco, as escolas que estão no programa desde o ano 2000 apresentam índices de violência 54% inferiores aos das que ingressaram em 2002. Já as que adotaram o programa em 2001 apresentam índices de violência 35% mais baixos que os das escolas que aderiram a ele a partir de 2002.

- Cada participante custa ao programa, em média, R$1,00 em Pernambuco e R$ 2,00 no Rio de Janeiro, valores considerados muito baixos, segundo os padrões internacionais, para programas preventivos. E são ainda mais baixos que os gastos com atividades repressivas ou punitivas, como os custos de internação de adolescentes infratores ou prisionais de jovens criminosos.

- Em Pernambuco, alguns tipos de violência — como suicídios, assaltos, porte de armas de fogo e de outros tipos, brigas ou ataques com armas e estupros — tiveram índices de ocorrência reduzidos para zero nas escolas que aderiram ao programa em 2000.

- Logo no primeiro ano de adesão ao programa, os jovens participantes passam a aceitar melhor as regras de convivência no ambiente escolar, e a própria escola torna-se um espaço relativamente protegido.





Maçonaria Cidadã: Uma Mão Forte Salvando Vidas!


GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO
Av. Sul, 1800 - São José - CEP.:  50090-000 - Recife/PE.
Telefax (81) 3428.7221
www.gope.org.br



A Realidade das Escolas: Drogas x Armas... ACORDA BRASIL!




A pesquisa é do professor José Dantas, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que apresentou dados preocupantes durante a última reunião de 2009 da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente realizada nesta quinta-feira (26) no plenário da Câmara Municipal de Natal, presidida pelo vereador Hermano Morais (PMDB).


O tema da reunião foi sobre um assunto que tem sido noticiado recorrentemente em todos os veículos de comunicação de Natal: “A problemática das drogas e a violência nas escolas”. O encontro, considerado produtivo, contou com a presença de autoridades da área de saúde, além de professores, instituições que trabalham com jovens e representantes da sociedade civil. A grande preocupação demonstrada por todos durante os debates foi sobre o crescente uso de drogas por parte dos jovens no Rio Grande do Norte e, segundo dados apresentados pelo professor José Dantas, o percentual de envolvimento com drogas nos homicídios chega a 66% em todo o país. Em Natal, estima-se que a cada 10 homicídios cometidos, seis têm relação direta com o consumo de drogas. O professor também mostrou que o álcool, que é a droga maisconsumida pelos jovens, está cada vez mais crescente entre os adolescentes do sexo feminino.

Números preocupantes:

Para João Maria, membro da organização “O amor-exigente”, os números são preocupantes e atingem índices muito altos quando analisados especificamente no nosso Estado. De acordo com uma pesquisa realizada pela Unesco com 1.600 jovens natalenses e apresentada por João Maria, 46% dos entrevistados afirmaram que já usaram drogas, principalmente o álcool. Desse percentual, 16,5% são usuários freqüentes de drogas ilícitas.

Álcool:
João Maria mostrou também que o consumo de bebidas alcoólicas atingiu níveis estarrecedores. Dos pesquisados, 30% das crianças de 10 a 12 anos consumiam bebidas alcoólicas. Já na faixa entre 13 e 15 anos, o número chega a 52%. E dos 16 a 18 anos, isso atinge 66%.

Educação:
O vereador Hermano Morais voltou à atenção para a questão da violência nas escolas, lembrando que a educação é o melhor caminho para resgatar a cidadania dos jovens. “É importante destacarmos que a educação é o melhor caminho para alcançarmos uma sociedade justa socialmente e igualitária. Para isso, precisamos proteger os nossos jovens, porque a escola não pode ser um local perigoso para os alunos. Precisamos de investimentos e programas que resgatem a cidadania desses jovens, incentivando-os a tornarem-se bons cidadãos no futuro”, afirmou.
Também participaram da reunião representante de conselhos comunitários, organizações estudantis e Polícia Militar.






Mensagem: NATAL SEM FUMO - GRANDE ORIENTE de PERNAMBUCO - GOPE.



Apesar das notícias de diminuição do vício do cigarro em Recife-PE., trata-se de uma "droga lícita", que mata 23 pessoas por hora no País e 3 milhões de pessoas por ano; 90% dos casos de Câncer de Pulmão, origina-se no Fumo (OMS).



Segundo a OMS, um funcionário perde 30 dias por ano de trabalho por tempo gasto (parado) por cigarro (média de 50 min.) fumado na empresa. Ou seja, a manutenção do vício afeta a produtividade da empresa conforme também afirma o Vice-Presidente da Associação de Defesa da Saúde dos Fumantes - ADESF, Sr. Fernando Quércia.




Se você não pensa em seu pulmão...

 

Pense ao menos no SEU PÊNIS... Cigarro faz você negar fogo!



Acreditando em você e na possibilidade de um novo caminho em sua vida...




A Maçonaria Pernanbucana - GOPE, com toda sua equipe - Poder Executivo/Dr. Ir. Marcelo Braga Sobral - Grão Mestre, o Poder Legislativo/PAEL, o Poder Judiciário/TJMPE, irmanados com todas as AUGUSTAS LOJAS do ESTADO, DESEJAMOS que neste NATAL seja um marco de superação de vícios e que o Ano de 2010 seja sem FUMAÇA e com toda SERENIDADE.

São os votos do...


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Maçonaria Pernambucana: Em Favor da Vida na Prevenção das Drogas.







Ir. Hailton Arruda em Palestra na ARLS Salvador Moscoso em Sessão em conjuto com ARLS Fênix e imediatamente a frente, Ir. Manoel Freire - Secretário Estadual da Ação Paramaçônica e da Juventude - APJ.
Palácio da Fraternidade/2009.




Ir. Hailton Arruda em Palestra na ARLS Regeneração Olindense nº 3218 - Rito Moderno em com emoração ao 12º Aniversário do Programa Maçonaria Contra as Drogas - Em Favor da Vida/2009.



Ir. Ivan Tavares - Secretariando o evento e o Venerável Dep. Estadual Alarico -
ARLS Regeneração Olindense 3218



Ir. Pedro Belian dando cobertura e apoiando o evento -
Uma das colunas da ARLS Regeneração Olindense nº 3218.




Da esq. para dir. VM Luiz Carlos da ARLS Regeneração Olindense nº3218, a esposa do Ir. Freire, o Ir. Manoel Freire - Secretário APJ e o Eminente Grão Mestre Adjunto Dr. Ir. Márcio Sperb - GOPE.




Ir. Waldecy - Cinegrafista de Plantão, dando total cobertura ao evento e o Ir. Aldrin, fazendo a análise da filmagem e produção visando a precisão e a justa medida da cobertura jornalística.



Na oportunida das comemorações do aniversário do Programa Maçonaria Contra as Drogas,
a Presidente da Fraternidade Cruzeiro Sul/GOPE - Sra. Maria do Carmo, recebeu as homenagens e Diploma por relevantes serviços prestados a Sociedade Pernambucana das mãos do Grão Mestre Adjunto Dr. Ir. Márcio Sperb.

 

Em seguida, é a vez do reconhecimento e Diplomação do Ir. Hailton Arruda, pelo VM Carlos Alberto, por relevantes serviços prestado a Sociedade Pernambucana e por sua brilhante atuação na Coordenação do Projeto Maçonaria Contra as Drogas - Em favor da Vida. Em seguida o Ir. Manoel Freire também foi Diplomado pelo Grão Mestre  Adjunto Dr. Ir Márcio Sperb...