domingo, 22 de novembro de 2009

Cocaína Causa dano Ambiental na Colômbia: Uma Reflexão sobre Meio Ambiente.



Plantações de cocaína causam dano ambiental na Colômbia -
Conhecendo o assunto do que se trata, para saber tratar do assunto:

“Uma Reflexão sobre Meio Ambiente x Produção e Comércio de Drogas”


Produção da cocaína causa desmatamento e contaminação de solo e água. Uso de desfolhantes reduziu plantio, mas também pode prejudicar floresta.

Se no Brasil a floresta tropical é ameaçada pela exploração madeireira, expansão da agropecuária e garimpos irregulares, na Colômbia o plantio de coca é um complicador a mais para a conservação de sua porção amazônica, que corresponde a 42% do território do país.

A coca, que há séculos faz parte da cultura dos povos indígenas na região, passou a ser produzida ali com fins “comerciais”, ou seja, para virar matéria-prima para cocaína, principalmente a partir dos anos 90, segundo explica o pesquisador Carlos Ariel Salazar, do Instituto Amazônico de Pesquisas Científicas (Sinchi, sigla em espanhol).

Antes, os grandes cartéis, como o de Pablo Escobar, usavam a região apenas para manter laboratórios de refino escondidos no meio da selva, enquanto áreas não amazônicas concentravam as plantações (ainda hoje elas têm a maior parte delas).

Lavoura de coca na região amazônica da Colômbia. Na década passada, explica o especialista, ao lado das criações de gado, começaram a proliferar as plantações de coca na Amazônia.

No entanto, desde então, o combate sistemático por parte do governo diminuiu sua presença. “Em meados dos anos 90 tínhamos cerca de 1600 quilômetros quadrados de plantações de coca na Amazônia”, conta. Desde então, a área total foi reduzida em cerca de 75%.

O governo colombiano, em parceria com as Nações Unidas, criou um programa para divulgar mundialmente os danos ambientais causados pelo uso de drogas. Segundo este programa, o uso de 2 gramas de cocaína equivale à destruição de 8 metros quadrados de floresta tropical.


Para Salazar, não é possível associar o plantio de coca ao desmatamento de uma forma tão direta, já que muitas vezes se aproveitam áreas que não foram desmatadas com o propósito de se produzir a coca, assim como ocorre no Brasil, onde terras devastadas para a produção de carvão vegetal, por exemplo, acabam virando pastos. Ainda assim, trata-se de um fator de pressão sobre a floresta.

Outro problema apontado pelo governo colombiano é que, para adubar o solo pobre das regiões de selva, os plantadores de coca usam até dez vezes mais agrotóxicos que os produtores de plantas legais.

Desfolhantes

Também o combate ao cultivo de coca pode ser prejudicial à floresta, já que uma das técnicas para destruir as plantações é lançar desfolhantes sobre elas com aviões. “Na Amazônia há duas bases de onde saem aviões com desfolhantes”, aponta Salazar.

O uso desse tipo de produto químico é mais necessário na região de selva do que nas áreas montanhosas da Colômbia, pois em muitos casos as plantações são protegidas por guerrilheiros como os das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

O pesquisador do Sinchi afirma que o efeito prejudicial dos desfolhantes sobre a floresta ainda está sendo estudado por instituições governamentais e não-governamentais. “Não há resultatos conclusivos sobre os danos. É uma discussão mais ideológica do que técnica ou científica”, diz Salazar.

De uma forma ou de outra, explica o pesquisador, nas áreas de reserva a erradicação da coca é feita manualmente, já que a fumigação ali é proibida por lei.

A poluição dos rios e da terra é outro efeito negativo da produção de cocaína. Segundo o governo colombiano, cada hectare (10 mil metros quadrados) de plantação resulta em aproximadamente 7,4 quilos da droga para ser vendida no varejo.

Para refiná-la são necessários 647 quiilos de cimento, 912 litros de gasolina, 8 litros de ácido sulfúrico, 11 litros de amoníaco, além de outros produtos químicos que acabam sendo despejados nos rios ou no solo.



Fonte: BRAHMA – Brasileiros Humanitários em Ação.
11 de Outubro de 2009.




GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO – GOPE
Dr. Marcelo Braga Sobral – Psicólogo/Grão Mestre.
Secretaria de Ações Paramaçônicas e Juventude – APJ.
Maçonaria Contra as Drogas – Em favor da Vida.
Dr. Hailton Arruda - Coordenador Estadual
Rev. Ielves Camilo – Facilitador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Orientações:

1º. Não coloque seu e-mail e faça suas observações;
2º. Expressões chulas, palavrões, afrontas e qualquer outras palavras demeritória, sofrerá restrições;
3º. Críticas de qualquer nível serão acatadas inclusive, sugestões - é preferível que para cada crítica tenha duas ou três sugestões;
4º. Não registre seu telefone (celular), para sua melhor conveniência para esse tipo de contato, use e-mail.
5º. Conto com vc e seja bem vindo!
6º. Caso o BLOG não tenha sido o que você esperava, dê sua sugestão de melhora citando dentro da proposta temática o que dsejaria encontrar.
7º. Grato por seu apoio e contribuição.