sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pernambuco X Cultura da Paz - Violência e Drogas nas Escolas...



... E se abra para a Cultura da Paz.

O coordenador do Instituto da Paz, Denis Mizne, acredita que as escolas públicas, além de terem de conviver com o alto índice de consumo de drogas por parte dos alunos, têm de lidar com mais casos de violência ao seu redor em virtude do local onde estão inseridas: nas periferias das grandes cidades ou em regiões menos assistidas pelo estado: “Essa situação é gerada principalmente pelo poder do tráfico de drogas nessas regiões”, explica.


Segundo Mizne, indiretamente, a droga acaba por financiar a violência nas escolas — que se tornam reféns dessa situação —, impondo medo aos alunos, professores e pais. “É muito comum lermos notícias de acerto de contas entre traficantes dentro dos corredores das escolas da periferia”, conta Denis.

Mesmo que muitos desses fatos sejam caso de polícia, já surgiram diversos programas para tirar o jovem das ruas e livrá-lo do recrutamento do tráfico, contribuindo, assim, para a cultura de paz nas escolas. O Instituto Sou da Paz desenvolve projetos com os jovens na periferia de São Paulo, investindo na formação deles e em programas de prevenção à violência. Essa organização trabalha também na formação de policiais para ajudar na eficiência dos órgãos de segurança e de justiça e na mobilização e conscientização da sociedade. O Sou da Paz surgiu em 1999 com o objetivo de promover campanhas capazes de chamar a atenção da sociedade para a necessidade do combate às armas de fogo e de mobilizar o sentimento geral de exaustão da violência. Hoje, é uma das principais ONGs no Brasil que luta pela paz.

O próprio governo federal, por intermédio do MEC e com o apoio da Unesco, aposta na idéia de interação entre a escola e a comunidade para livrar os jovens das drogas. Está implantando o programa "Escola Aberta", que promove atividades no espaço físico das instituições públicas durante os fins de semana. Assim, as escolas mantêm as portas abertas a toda a comunidade. O programa funciona desde 2000 em escolas de Pernambuco e do Rio de Janeiro. Em prazos relativamente curtos, apresentou nesses dois estados resultados significativos em relação à sua principal intenção: por meio de alternativas de lazer, esporte e cultura, controlar a violência que envolve a juventude.

Conquistas do programa “Escola Aberta”


- Em Pernambuco, as escolas que estão no programa desde o ano 2000 apresentam índices de violência 54% inferiores aos das que ingressaram em 2002. Já as que adotaram o programa em 2001 apresentam índices de violência 35% mais baixos que os das escolas que aderiram a ele a partir de 2002.

- Cada participante custa ao programa, em média, R$1,00 em Pernambuco e R$ 2,00 no Rio de Janeiro, valores considerados muito baixos, segundo os padrões internacionais, para programas preventivos. E são ainda mais baixos que os gastos com atividades repressivas ou punitivas, como os custos de internação de adolescentes infratores ou prisionais de jovens criminosos.

- Em Pernambuco, alguns tipos de violência — como suicídios, assaltos, porte de armas de fogo e de outros tipos, brigas ou ataques com armas e estupros — tiveram índices de ocorrência reduzidos para zero nas escolas que aderiram ao programa em 2000.

- Logo no primeiro ano de adesão ao programa, os jovens participantes passam a aceitar melhor as regras de convivência no ambiente escolar, e a própria escola torna-se um espaço relativamente protegido.





Maçonaria Cidadã: Uma Mão Forte Salvando Vidas!


GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO
Av. Sul, 1800 - São José - CEP.:  50090-000 - Recife/PE.
Telefax (81) 3428.7221
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A Realidade das Escolas: Drogas x Armas... ACORDA BRASIL!




A pesquisa é do professor José Dantas, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que apresentou dados preocupantes durante a última reunião de 2009 da Frente Parlamentar Municipal em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente realizada nesta quinta-feira (26) no plenário da Câmara Municipal de Natal, presidida pelo vereador Hermano Morais (PMDB).


O tema da reunião foi sobre um assunto que tem sido noticiado recorrentemente em todos os veículos de comunicação de Natal: “A problemática das drogas e a violência nas escolas”. O encontro, considerado produtivo, contou com a presença de autoridades da área de saúde, além de professores, instituições que trabalham com jovens e representantes da sociedade civil. A grande preocupação demonstrada por todos durante os debates foi sobre o crescente uso de drogas por parte dos jovens no Rio Grande do Norte e, segundo dados apresentados pelo professor José Dantas, o percentual de envolvimento com drogas nos homicídios chega a 66% em todo o país. Em Natal, estima-se que a cada 10 homicídios cometidos, seis têm relação direta com o consumo de drogas. O professor também mostrou que o álcool, que é a droga maisconsumida pelos jovens, está cada vez mais crescente entre os adolescentes do sexo feminino.

Números preocupantes:

Para João Maria, membro da organização “O amor-exigente”, os números são preocupantes e atingem índices muito altos quando analisados especificamente no nosso Estado. De acordo com uma pesquisa realizada pela Unesco com 1.600 jovens natalenses e apresentada por João Maria, 46% dos entrevistados afirmaram que já usaram drogas, principalmente o álcool. Desse percentual, 16,5% são usuários freqüentes de drogas ilícitas.

Álcool:
João Maria mostrou também que o consumo de bebidas alcoólicas atingiu níveis estarrecedores. Dos pesquisados, 30% das crianças de 10 a 12 anos consumiam bebidas alcoólicas. Já na faixa entre 13 e 15 anos, o número chega a 52%. E dos 16 a 18 anos, isso atinge 66%.

Educação:
O vereador Hermano Morais voltou à atenção para a questão da violência nas escolas, lembrando que a educação é o melhor caminho para resgatar a cidadania dos jovens. “É importante destacarmos que a educação é o melhor caminho para alcançarmos uma sociedade justa socialmente e igualitária. Para isso, precisamos proteger os nossos jovens, porque a escola não pode ser um local perigoso para os alunos. Precisamos de investimentos e programas que resgatem a cidadania desses jovens, incentivando-os a tornarem-se bons cidadãos no futuro”, afirmou.
Também participaram da reunião representante de conselhos comunitários, organizações estudantis e Polícia Militar.






Mensagem: NATAL SEM FUMO - GRANDE ORIENTE de PERNAMBUCO - GOPE.



Apesar das notícias de diminuição do vício do cigarro em Recife-PE., trata-se de uma "droga lícita", que mata 23 pessoas por hora no País e 3 milhões de pessoas por ano; 90% dos casos de Câncer de Pulmão, origina-se no Fumo (OMS).



Segundo a OMS, um funcionário perde 30 dias por ano de trabalho por tempo gasto (parado) por cigarro (média de 50 min.) fumado na empresa. Ou seja, a manutenção do vício afeta a produtividade da empresa conforme também afirma o Vice-Presidente da Associação de Defesa da Saúde dos Fumantes - ADESF, Sr. Fernando Quércia.




Se você não pensa em seu pulmão...

 

Pense ao menos no SEU PÊNIS... Cigarro faz você negar fogo!



Acreditando em você e na possibilidade de um novo caminho em sua vida...




A Maçonaria Pernanbucana - GOPE, com toda sua equipe - Poder Executivo/Dr. Ir. Marcelo Braga Sobral - Grão Mestre, o Poder Legislativo/PAEL, o Poder Judiciário/TJMPE, irmanados com todas as AUGUSTAS LOJAS do ESTADO, DESEJAMOS que neste NATAL seja um marco de superação de vícios e que o Ano de 2010 seja sem FUMAÇA e com toda SERENIDADE.

São os votos do...


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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Maçonaria Pernambucana: Em Favor da Vida na Prevenção das Drogas.







Ir. Hailton Arruda em Palestra na ARLS Salvador Moscoso em Sessão em conjuto com ARLS Fênix e imediatamente a frente, Ir. Manoel Freire - Secretário Estadual da Ação Paramaçônica e da Juventude - APJ.
Palácio da Fraternidade/2009.




Ir. Hailton Arruda em Palestra na ARLS Regeneração Olindense nº 3218 - Rito Moderno em com emoração ao 12º Aniversário do Programa Maçonaria Contra as Drogas - Em Favor da Vida/2009.



Ir. Ivan Tavares - Secretariando o evento e o Venerável Dep. Estadual Alarico -
ARLS Regeneração Olindense 3218



Ir. Pedro Belian dando cobertura e apoiando o evento -
Uma das colunas da ARLS Regeneração Olindense nº 3218.




Da esq. para dir. VM Luiz Carlos da ARLS Regeneração Olindense nº3218, a esposa do Ir. Freire, o Ir. Manoel Freire - Secretário APJ e o Eminente Grão Mestre Adjunto Dr. Ir. Márcio Sperb - GOPE.




Ir. Waldecy - Cinegrafista de Plantão, dando total cobertura ao evento e o Ir. Aldrin, fazendo a análise da filmagem e produção visando a precisão e a justa medida da cobertura jornalística.



Na oportunida das comemorações do aniversário do Programa Maçonaria Contra as Drogas,
a Presidente da Fraternidade Cruzeiro Sul/GOPE - Sra. Maria do Carmo, recebeu as homenagens e Diploma por relevantes serviços prestados a Sociedade Pernambucana das mãos do Grão Mestre Adjunto Dr. Ir. Márcio Sperb.

 

Em seguida, é a vez do reconhecimento e Diplomação do Ir. Hailton Arruda, pelo VM Carlos Alberto, por relevantes serviços prestado a Sociedade Pernambucana e por sua brilhante atuação na Coordenação do Projeto Maçonaria Contra as Drogas - Em favor da Vida. Em seguida o Ir. Manoel Freire também foi Diplomado pelo Grão Mestre  Adjunto Dr. Ir Márcio Sperb...



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Um conceito unilateral: A História da Maconha no Brasil.



Sintese: A história da maconha no Brasil tem seu início com a própria descoberta do país. A maconha é uma planta exótica, ou seja, não é natural do Brasil. Foi trazida para cá pelos escravos negros, daí a sua denominação de fumo-de-Angola. O seu uso disseminou-se rapidamente entre os negros escravos e nossos índios, que passaram a cultivá-la. Séculos mais tarde, com a popularização da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, ela passou a ser considerada em nosso meio um excelente medicamento indicado para muitos males.

A demonização da maconha no Brasil iniciou-se na década de 1920 e, na II Conferência Internacional do Ópio, em 1924, em Genebra, o delegado brasileiro Dr. Pernambuco afirmou para as delegações de 45 outros países: "a maconha é mais perigosa que o ópio". Apesar das tentativas anteriores, no século XIX e princípios do século XX, a perseguição policial aos usuários de maconha somente se fez constante e enérgica a partir da década de 1930, possivelmente como resultante da decisão da II Conferência Internacional do Ópio.

O primeiro levantamento domiciliar brasileiro sobre consumo de psicotrópicos, realizado em 2001, mostrou que 6,7% da população consultada já havia experimentado maconha pelo menos uma vez na vida (lifetime use), o que significa dizer que alguns milhões de brasileiros poderiam ser acusados e condenados à prisão por tal ofensa à presente lei. No presente, um projeto de lei foi aprovado no Congresso Nacional propondo a transformação da pena de reclusão por uso/posse de drogas (inclusive maconha) em medidas administrativas


Introdução

De uma certa maneira, a história do Brasil está intimamente ligada à planta Cannabis sativa L., desde a chegada à nova terra das primeiras caravelas portuguesas em 1500. Não só as velas, mas também o cordame daquelas frágeis embarcações, eram feitas de fibra de cânhamo, como também é chamada a planta. Aliás, a palavra maconha em português seria um anagrama da palavra cânhamo, conforme mostra a Figura 1.



Segundo documento oficial do governo brasileiro (Ministério das Relações Exteriores, 1959):
"A planta teria sido introduzida em nosso país, a partir de 1549, pelos negros escravos, como alude Pedro Corrêa, e as sementes de cânhamo eram trazidas em bonecas de pano, amarradas nas pontas das tangas" (Pedro Rosado).

Essa antiga relação pode também ser vista com o que seria a primeira descrição em português dos efeitos da planta, conhecida na época pelo nome de bangue. De fato, em um livro escrito em 1563 por Garcia da Orta (1891), há um interessante diálogo entre dois personagens. Os trechos copiados a seguir descrevem efeitos tanto de euforia e boa viagem como o bode (má viagem).

"Ruano – Pois asi he, dizeyme como se faz este bangue, e pera que o tomão, e que leva?
Orta – "Fazse do pó destas folhas pisadas, e ás vezes da semente; (...) porque embebeda e faz estar fóra de si; e pera o mesmo lhe mesturão no-moscada... e o proveito que disto tirão he estar fora de si, como enlevados sem nenhum cuidado e prazimenteiros, e alguns a rir hum riso parvo; e já ouvi a muitas mulheres que, quando hião ver algum homem, pera estar com choquarerias e graciosas o tomovão. E o que (...) se conta (...) he que os grandes capitães, (...) acustumavão embebedar-se ... com este bangue, pera se esquecerem de seus trabalhos, e nam cuidarem, e poderem dormir; (...) E o gram Soltão Badur dizia a Martim Affonso de Sousa, a quem elle muito grande bem queria e lhe descubria seus secretos, que quando de noite queria yr a Portugal e ao Brasil, e á Turquia, e á Arabia, e à Pérsia, não fazia mais que comer um pouco de bangue.

Ruano – Eu vi hum portuguez choquareiro,( ... ) e comeo uma talhada ou duas deste letuario, e de noite esteve bebedo gracioso e nas falas em estremo, e no testamento que fazia. E porém era triste no chorar e nas magoas que dizia;( ...) mostrava ter tristeza e grande enjoamento, e ás pessoas que o vião ou ouvião provocava o riso, como o faz hum bebedo saudoso; ... e ter vontade de comer." Em síntese, sabe-se hoje que a maconha não é nativa do Brasil, tendo sido para cá trazida pelos escravos africanos, conforme também atestam dois outros autores brasileiros:

"Entrou pela mão do vício. Lenitivo das rudezas da servidão, bálsamo da cruciante saudade da terra longínqua onde ficara a liberdade, o negro trouxe consigo, ocultas nos farrapos que lhe envolviam o corpo de ébano, as sementes que frutificariam e propiciariam a continuação do vício" (Dias, 1945).
"Provavelmente deve-se aos negros escravos a penetração da diamba no Brasil; prova-o até certo ponto a sua denominação fumo dAngola" (Lucena, 1934). No século XVIII passou a ser preocupação da Coroa portuguesa o cultivo da maconha no Brasil. Mas ao contrário do que poderia se esperar, a Coroa procurava incentivar a cultura da Cannabis:

"aos 4 de agosto de 1785 o Vice-Rei (...) enviava carta ao Capitão General e Governador da Capitania de São Paulo (...) recomendando o plantio de cânhamo por ser de interesse da Metrópole (...) remetia a porto de Santos (...) dezesseis sacas com 39 alqueires de sementes de maconha..." (Fonseca, 1980).

Com o passar dos anos o uso não-médico da planta se disseminou entre os negros escravos, atingindo também os índios brasileiros, que passaram inclusive a cultivá-la para uso próprio. Pouco se cuidava então desse uso, dado estar mais restrito às camadas socioeconômicas menos favorecidas, não chamando a atenção da classe dominante branca. Exceção a isso talvez fosse a alegação de que a rainha Carlota Joaquina (esposa do Rei D. João VI), enquanto aqui vivia, teria o hábito de tomar um chá de maconha.

Na segunda metade do século XIX esse quadro começou a se modificar, pois ao Brasil chegaram as notícias dos efeitos hedonísticos da maconha, principalmente após a divulgação dos trabalhos do Prof. Jean Jacques Moreau, da Faculdade de Medicina da Tour, na França, e de vários escritores e poetas do mesmo país. Mas foi o uso medicinal da planta que teve maior penetração em nosso meio, aceito que foi pela classe médica. Assim descrevia um famoso formulário médico no Brasil, em 1888:

"Contra a bronchite chronica das crianças (...) fumam-se (cigarrilhas Grimault) na asthma, na tísica laryngea, e em todas (...)

Debaixo de sua influência o espírito tem uma tendência às idéias risonhas. Um dos seus efeitos mais ordinários é provocar gargalhadas (...) Mas os indivíduos que fazem uso contínuo do haschich vivem num estado de marasmo e imbecilidade" (Chernoviz, 1888).

Ao que parece, as cigarrilhas Grimault tiveram vida longa no Brasil, pois ainda em 1905 era publicada em nosso meio a propaganda indicando-as para "asthma, catarrhos, insomnia, roncadura, flatos".

Na década de 1930, a maconha continuou a ser citada nos compêndios médicos e catálogos de produtos farmacêuticos. Por exemplo, Araújo e Lucas (1930) enumeram as propriedades terapêuticas do extrato fluido da Cannabis:

"Hypnotico e sedativo de acção variada, já conhecido de Dioscórides e de Plínio, o seu emprego requer cautela, cujo resultado será o bom proveito da valiosa preparação como calmante e anti-spasmódico; a sua má administração dá às vezes em resultados, franco delírio e allucinações. É empregado nas dyspepsias (...), no cancro e úlcera gástrica (...) na insomnia, nevralgias, nas perturbações mentais ... dysenteria chronica, asthma, etc.".

Foi também na década de 1930 que a repressão ao uso da maconha ganhou força no Brasil. Possivelmente essa intensificação das medidas policiais surgiu, pelo menos em parte, devido à postura do delegado brasileiro na II Conferência Internacional do Ópio, realizada em 1924, em Genebra, pela antiga Liga das Nações. Constava da agenda dessa conferência discussão apenas sobre o ópio e a coca. E, obviamente, os delegados dos mais de 40 países participantes não estavam preparados para discutir a maconha. No entanto o nosso representante esforçou-se, junto com o delegado egípcio, para incluí-la também:

"... and the Brazilian representative, Dr. Pernambuco, described it as "more dangerous than opium" (v. 2, p. 297). Again, no one challenged these statements, possibly because both were speaking on behalf of countries where haschich use was endemic (in Brazil under the name of diamba)" (Kendell, 2003).
Essa participação do Brasil na condenação da maconha é confirmada em uma publicação científica brasileira (Lucena, 1934):

"...já dispomos de legislação penal referente aos contraventores, consumidores ou contrabandistas de tóxico. Aludimos à Lei nº 4.296 de 06 de Julho de 1921 que menciona o haschich. No Congresso do ópio, da Liga das Nações Pernambuco Filho e Gotuzzo conseguiram a proibição da venda de maconha (grifo nosso). Partindo daí deve-se começar por dar cumprimento aos dispositivos do referido Decreto nos casos especiais dos fumadores e contrabandistas de maconha". Entretanto essa opinião emitida em 1924 pelo Dr. Pernambuco em Genebra é de muito estranhar, pois, de acordo com documento oficial do governo brasileiro (Ministério de Relações Exteriores, 1959), esse médico:

"Ora, como acentuam Pernambuco Filho e Heitor Peres, entre outros, essa dependência de ordem física nunca se verifica nos indivíduos que se servem da maconha. Em centenas de observações clínicas, desde 1915, não há uma só referência de morte em pessoa submetida à privação do elemento intoxicante, no caso a resina canábica. No canabismo não se registra a tremenda e clássica crise de falta, acesso de privação (sevrage), tão bem descrita nos viciados pela morfina, pela heroína e outros entorpecentes, fator este indispensável na definição oficial de OMS para que uma droga seja considerada e tida como toxicomanógena".

O início dessa fase repressiva no Brasil, na década de 1930, atingiu vários estados (Mamede, 1945):
"De poucos anos a essa parte, ativam-se providências no sentido de uma luta sem tréguas contra os fumadores de maconha. No Rio de Janeiro, em Pernambuco, Maranhão, Piaui, Alagoas e mais recentemente Bahia, a repressão se vem fazendo, cada vez mais energia e poderá permitir crer-se no extermínio completo do vício."

"No Rio, em 1933, registravam as primeiras prisões em conseqüência do comércio clandestino da maconha.
Em 1940, a Polícia Bahiana (...) detia alguns indivíduos que se davam ao comércio ambulante (...) como sendo maconha. Mais recentemente, com permanência entre nós de tropas da marinha norte-americana, surgiram alguns de nossos remanescentes viciados e procuraram (...) colher lucros (...) explorando este suposto meio de esquecimento dos horrores da guerra ou o lenitivo da saudade dos entes queridos. A ação serena (...) altamente eficiente dos homens do Shore Patrol fez ruir os intentos criminosos".

Esta postura repressiva permaneceu durante décadas no Brasil, tendo para isso o apoio da Convenção Única de Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU), de 1961, da qual o Brasil é signatário. Como sabemos, essa convenção ainda considera a maconha uma droga extremamente prejudicial à saúde e à coletividade, comparando-a à heroína e colocando-a em duas listas condenatórias.
"A proibição total do plantio, cultura, colheita e exploração por particulares da maconha, em todo território nacional, ocorreu em 25/11/1938 pelo Decreto-Lei nº 891 do Governo Federal" (Fonseca, 1980).

Deve-se notar que a maconha não é uma substância narcótica, e colocá-la nessa convenção de entorpecentes foi um erro. A Lei nº 6.368, de 1976, que legisla sobre o assunto, prevê pena de prisão para a pessoa que tenha em poder qualquer quantidade de maconha, mesmo que para uso pessoal. Atualmente está em fase final no Congresso Nacional a discussão de um projeto de lei que substitui a pena de prisão por sansões administrativas no caso de posse de pequenas quantidades para uso pessoal. Esse projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e deverá proximamente ser votado no Senado.

Essa maldição sobre a maconha tem reflexos negativos em outra área. Está sobejamente provado que o tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha, tem efeito antiemético em casos de vômitos induzidos pela quimioterapia anticâncer e é um orexígeno útil para os casos de caquexia aidética e a produzida pelo câncer. O THC está registrado como medicamento em vários países, inclusive nos EUA (Marinol®). Mas, apesar de esses fatos estarem relatados em revistas científicas internacionais sérias, por respeitados grupos de pesquisadores, houve e há resistências, inclusive no Brasil, em aceitar essa substância como medicamento. Isso ficou patente entre nós quando, em 20 de julho de 1995, durante o simpósio Tetraidrocannabinol como medicamento?, com a presença do ministro da Saúde e do presidente do Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN), promovido e realizado no Ministério da Saúde, os médicos presentes revelaram sérias reservas ao derivado de maconha.

Por outro lado, a epidemiologia de uso da maconha no Brasil mostra que esse assunto não pode ficar mais sem um enfrentamento franco e decisivo. Assim, o consumo da planta entre estudantes vem aumentando (Galduroz et al., 2005), além de ser elevado o uso por nossas crianças que vivem em situação de rua (Noto et al., 1998). O I Levantamento Domiciliar sobre Consumo de Drogas no Brasil (Carlini et al., 2002) revelou que 6,9% dos 47 milhões de habitantes das 107 maiores cidades brasileiras já consumiram a planta pelo menos uma vez na vida, o que corresponde a 3,249 milhões de pessoas.

Contrastando com esses dados temos que, ao longo dos últimos 15 anos, o número de pessoas internadas por intoxicação aguda ou por dependência de maconha (Noto et al., 2002) não ultrapassou 300 por ano no triênio 1997-1999. Em contraste, as internações por álcool alcançaram um total de 119.906 internações no mesmo triênio. À vista desse quadro atual, torna-se pertinente mencionar o editorial do Jornal Brasileiro de Psiquiatria publicado há 26 anos (29: 353-4, 1980):

"A falta de discriminação entre viciados em drogas pesadas e simples fumantes de maconha tem resultados altamente inconvenientes do ponto de vista social. Se os estabelecimentos especiais viessem a ser construídos para internar usuários de maconha, com toda a probabilidade, iríamos ressuscitar o famoso dilema do Simão Bacamarte de Machado de Assis. Talvez fosse melhor internar a população sadia para defendê-la dos supostos perigos dos cada vez mais numerosos adictos de maconha.

O perigo maior do uso da maconha é expor os jovens a conseqüências de ordem policial sumamente traumáticas. Não há dúvida de que cinco dias de detenção em qualquer estabelecimento policial são mais nocivos à saúde física e mental que cinco anos de uso continuado de maconha.
Finalmente, em 1987, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) também faz um editorial em que comenta o assunto (A dupla penalização do usuário de drogas ou duas vezes vítima. Revista ABP/APAL, 1987):

"Ninguém como os psiquiatras conhece melhor a miséria humana que acomete os drogados. Eles são mais vítimas do sistema de produção e tráfico – e de si mesmos – que delinqüentes. Neste sentido, julgamos oportuno trazer à discussão, sob a égide deste momento Constituinte, este polêmico tema que tem desencadeado tão graves conseqüências. O problema das drogas em nosso país tem sofrido um julgamento apaixonado, permeado por atitudes moralistas e um tratamento policial.

O próprio tratamento compulsório dos dependentes de drogas mostra baixa eficácia, quando não absoluta inutilidade, e serve muitas vezes de artifício para beneficiar apenas os mais abastados. Ressalte-se que a particular questão do tratamento e da recuperação dos drogados deve estar integrada à rede de cuidados gerais à saúde e ao bem-estar social.

Por outro lado, há que se propor uma melhor definição do que seja tráfico, de modo a excluir a circulação não-lucrativa e incluir mandantes e financiadores, aplicando a estes penas de prisão mais severas e medidas que compreenderiam também o confisco de bens pessoais.

Finalmente, deve-se considerar com seriedade a necessidade de se promover a descriminalização do uso da maconha, estipulando a quantidade considerada porte, sem promover a liberação da droga. Esta medida ampliaria as possibilidades de recuperação do usuário, isolando-o do traficante e evitando sua dupla penalização: a pena social de ser um drogado e a pena legal por ser um drogado, esta última muitas vezes mais danosa que a primeira".

Referências:

Araújo S, Lucas V. Catalogo de extractos fluidos. Rio de Janeiro: Silva Araujo & Cia. Ltda, 1930.
Carlini EA, Galduróz JCF, Noto AR, Nappo SA. I levantamento domiciliar sobre o uso de drogas psicotrópicas no Brasil – 2001. São Paulo: CEBRID, 2002.
Chernoviz PLN. Formulário e guia médico. 13ª edição devidamente argumentada e posta a par da Sciencia. Paris: Livraria de A. Roger & F. Chernoviz, 1888.
Dias A. Algumas plantas e fibras têxteis indígenas e alienígenas. Bahia, 1927. Apud: Mamede EB. Maconha: ópio do pobre. Neurobiologia, 8: 71-93, 1945.
Editorial. J Bras Psiquiatr, 29(6): 355-8, 1980.
Fonseca G. A maconha, a cocaína e o ópio em outros tempos. Arq Polic Civ, 34: 133-45, 1980.
Galduróz JCF, Noto AR, Fonseca AM, Carlini EA. V levantamento nacional sobre o consumo de drogas psicotrópicas entre estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino nas 27 capitais brasileiras, 2004. São Paulo: CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, 2005.
Kendell R. Cannabis condemned: the prescription of Indian hemp. Addiction, 98: 143-51, 2003.
Lucena, J. Os fumadores de maconha em Pernambuco. Arq Assist Psicopatas, 4: 55-96, 1934.
Mamede EB. Maconha: ópio do pobre. Neurobiologia, 8: 71-93, 1945.
Ministério das Relações Exteriores – Comissão Nacional de Fiscalização de Entorpecentes. Canabis brasileira (pequenas anotações) – Publicação nº 1. Rio de Janeiro: Eds. Batista de Souza & Cia., 1959.
Noto AR, Moura YG, Nappo S, Galduróz JCF, Carlini EA. Internações por transtornos mentais e de comportamento decorrentes de substâncias psicoativas: um estudo epidemiológico nacional do período de 1988 a 1999. J Bras Psiquiatr, 51: 113-21, 2002.
Noto AR, Nappo SA, Galduróz JCF, Mattei R, Carlini EA. IV Levantamento sobre o uso de drogas entre meninos e meninas em situação de rua – 1997. São Paulo: CEBRID, Departamento de Psicobiologia, UNIFESP, 1998.
Orta G. Coloquios dos simples e drogas da Índia. Lisboa: Academia Real das Sciencias de Lisboa/Imprensa Nacional, 1891.


(Este comentário representa "um dos vários" pontos de vistas acerca do tema)

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Maçonaria Contra as Drogas - Em favor da Vida

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dependência Química...





O que é Dependência Química?


“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício é quando se tem o prazer seguido da dor.”
(Margaret Mead)

Existem pessoas que comem sem parar, outras amam demais, muitas fumam; há aquelas que consomem álcool e outras drogas como maconha, cocaína, heroína. Estão ao nosso redor aquelas que compram por impulso, compulsão, jogam muito e por aí vai. Em comum, são dominadas por um impulso que não conseguem controlar. Especialistas não gostam de utilizar a palavra vício. Preferem falar em dependentes químicos ou vítimas de comportamentos compulsivos - um grupo que desperta crescente atenção da sociedade, de terapeutas, da indústria farmacêutica e de governos. O uso abusivo do álcool e outras drogas, freqüentemente encarado como desvio de personalidade ou falta de caráter é, na verdade, considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde, e afeta tanto o dependente químico quanto sua família. Embora a dependência química seja reconhecida como uma síndrome pela maioria das associações médicas internacionais, e o alcoolismo, declarado como doença pela Organização Mundial da Saúde, ainda hoje no Brasil vigoram polêmicas a respeito.

O primeiro passo, portanto, é compreender que dependência química, como doença que é, deve ser encarada do ponto de vista epidemiológico. O segundo é saber como identificar, conviver e, sobretudo, como ajudar quem se encontra nessa condição de saúde. O terceiro é tratar - e, para isso, é indispensável recorrer aos especialistas - médicos, psicólogos e assistentes sociais - para evitar que mesmo a melhor das intenções acabe agravando o problema. Os sintomas da dependência química, praticamente, são os mesmos para qualquer pessoa. No entanto, a intensidade dos sintomas e a visão que o dependente tem de seu problema são diferentes para cada um. Desse modo, não pode existir um único tratamento que sirva para todos. O que se pode esperar é a cura ou a redução dos danos.

Dependência Química x Fator Hereditário:

Pesquisas recentes nos levam à compreensão dos motivos que levam algumas pessoas a desenvolverem a dependência. Sabe-se que uma parte da resposta se encontra na genética. Cada pessoa tem uma constituição química e genética particular. Isto pode afetar a maneira como uma droga age sobre o cérebro da pessoa. Talvez afete também a velocidade com que o cérebro restabelece seu nível químico depois que as drogas são tomadas. Da mesma forma que a constituição genética leva as pessoas a terem olhos azuis ou castanhos, podem também levá-las a se tornarem dependentes. Por exemplo: mais filhos de alcoólatras tornam-se dependentes de drogas do que filhos de pais não alcoólatras. Quase 95 % dos usuários de cocaína e 80 % dos alcoólatras são filhos de pais dependentes químicos. Mesmo quando os filhos de pais dependentes químicos são separados dos pais na hora em que nascem, eles desenvolvem a dependência química com o mesmo índice alto. Isto é uma evidência que a causa da adicção supera o ambiente do lar. Entretanto, o desenvolvimento da dependência química envolve três características: a base genética, o meio e o indivíduo. Assim filhos de pais dependentes são geneticamente diferentes, porém, só desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou se apresentarem características psicológicas favoráveis.

Dependência Química x Fatores Emocionais:

O modo como a dependência química se instala na vida das pessoas segue, geralmente, o seguinte percurso: o uso de drogas começa na adolescência. As primeiras experiências envolvem o uso de cigarros, álcool, maconha e outras substâncias. Em seguida, a pessoa passa a usar estas substâncias esporadicamente, depois o faz de modo sistemático. Instalada a dependência, os interesses se voltam progressivamente para a droga, o que acaba por influenciar áreas importantes da vida da pessoa. Muitas destas pessoas atribuem sua dependência às dificuldades experimentadas, quando o que acontece é exatamente o contrário. Além disso, em situações mais graves, a pessoa pode passar a cometer crimes para obter a droga. Estudando psicologicamente a formação de hábitos, veremos que, como comprovam estudos experimentais de psicólogos comportamentais, todos os comportamentos reforçados por uma recompensa positiva (agradável) tendem a ser repetidos e aprendidos. As futuras e sucessivas repetições tendem a fixar não só esse comportamento que conduz à recompensa mas, também, pode fixar os estímulos, sensações e situações eventualmente associados a esse comportamento. Os usuários de drogas referem, por exemplo, que ao ver certos lugares ou pessoas, ao ouvir certas músicas, etc, experimentam grande vontade de usar a droga. A psicologia social identifica elementos importantes que podem estar envolvidos na falta de autocontrole para o consumo de drogas, bem como em outros comportamentos descontrolados, tais como fazer apostas, comer de forma compulsiva, entre outros.



 Características do usuário de Drogas:

1 - O usuário de drogas geralmente apresenta comportamento impulsivo, não tem paciência em esperar que as coisas aconteçam normalmente. A ação e o efeito rápido provocado pelo uso de drogas substitui a ação normal dos fatos;
2 - O dependente apresenta incapacidade de enfrentar problemas, frustrações, e muitas vezes recorre às drogas para enfrentar a angústia, de forma a buscar sempre a gratificação imediata, pois não aprendeu a controlar o impulso com o pensamento;
3 - Geralmente usa de alguns mecanismos para com as pessoas, de forma a manipulá-las;
4 - Se ilude a respeito de sua condição e nega a realidade, não admite a dependência química, acha que pára quando quiser e consegue controlar o uso de drogas;
5 - Justifica seus comportamentos insanos, negando a realidade e a causa do comportamento, que é a droga;
6 - O indivíduo minimiza o problema, levando a se iludir sobre sua própria condição;
7 - Projeta suas dificuldades nas outras pessoas, e vê características dos seus comportamentos nos outros, de forma que as pessoas que o rodeiam são o problema.

Usos de substância químicas na Gestação:

De acordo com a psicóloga Denise Mendonça de Melo, o desenvolvimento humano ocorre durante toda a vida, iniciando-se já durante a gestação. A psicóloga baseia-se em estudos que enfatizam que acontecimentos de uma etapa da vida influenciam os que virão depois, afetando também os próximos. Assim sendo, tomar ou não alguns cuidados durante a gravidez pode influenciar toda a vida de uma pessoa.
Desta forma, se uma gestante faz uso de substâncias que geram dependência química durante a gravidez, tanto a mãe, quanto o feto em desenvolvimento, sofrem as conseqüência do uso das drogas.

Saúde da Gestante:

Mulheres grávidas dependentes de substâncias químicas apresentam risco elevado para doenças sexualmente transmissíveis (como infecção pelo HIV), hepatite, anemia, tuberculose, hipertensão e pré-eclâmpsia. Além disso, dependendo do tipo de droga que a gestante faz uso, pode apresentar maior risco para abortos espontâneos, placenta prévia e trabalho de parto precoce ou prolongado, além de complicações de outras condições clínicas como é o caso de hipertensão em dependentes de cocaína.

Desenvolvimento Fetal:

Segundo artigo apresentado na revista médica Neuropsiconews, algumas drogas, incluindo os opióides, cocaína e álcool, atravessam a placenta e afetam diretamente o feto. Isso pode ocorrer em qualquer período da gestação, mas é particularmente provável durante o terceiro trimestre, quando o fluxo sangüíneo materno fetal e as taxas de transporte placentário estão aumentadas. A placenta pode deslocar antes, um dos vários fatores causadores do número crescente de partos prematuros. O feto pode ainda apresentar risco mais elevado que a média para defeitos congênitos, problemas cardiovasculares, comprometimento do desenvolvimento e crescimento, prematuridade, peso baixo ao nascimento e óbito.
Após o parto, o neonato pode apresentar abstinência da droga, que pode ser de difícil reconhecimento, particularmente se o pediatra não conhece o diagnóstico da mãe.

Entretanto, é importante lembrar que os cuidados quanto ao uso de substâncias que geram dependência química antes e durante a gestação devem ser tomados também pelo pai. Nesse sentido, a psicóloga Denise Mendonça de Melo, ressalta que a exposição de um homem a chumbo, a certos tipos de pesticida, uso de maconha, cigarro, grandes quantidades de álcool e radiação pode resultar na produção de espermatozóides anormais. O uso de cocaína por parte do pai também pode causar defeitos congênitos nos filhos. E, somado a tudo isso, a fumaça do cigarro do pai pode ser prejudicial tanto para a mãe quanto para o feto, fazendo com que os bebês tenham baixo peso ao nascer ou até mesmo desenvolvam um processo cancerígeno no decorrer da vida.

Fonte: Neuropsiconews – SBIPM.

GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO – GOPE
Dr. Marcelo Braga Sobral – Psicólogo/Grão Mestre
Programa Maçonaria Contra as Drogas – A Favor da Vida
Dr. Hailton Arruda - Coordenador Estadual

Tipos e características de cérebros, conforme a droga com a qual nos envolvemos... Avalie o seu e conclua.



1. Caracteísticas de um cérebro normal: É liso, simétrico e cheio.



2. Caracteristica de um cérebro de um "viciado em heroína", mostra áreas enormes de diminuição de atividades geral.


3. As Características de um cérebro de um "alcoólotra", é enrrugada.



4. Características de um cérebro de um "viciado em cocaína", apresenta pequenos buracos múltiplos por todo o cortex cerebral.



5. Cérebro de um "usuário de maconha", apresenta áreas comidas, especialmente na região do Lobo Temporal, lugar da linguagem e do aprendizado.



Que tipo de cérebro é o seu?... Ou que tipo de cérebro você desejaria ter?

Automedicação: Um sério problema da Nação.



AUTOMEDICAÇÃO
(Uma reflexão)


A automedicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica (analgésicos, antitérmicos, etc).

Debate-se se um certo nível de automedicação seria desejável, pois contribuiria para reduzir a utilização desnecessária de serviços de saúde. Afinal, dos 160 milhões de brasileiros, 120 não têm convênios para assistência à saúde.

A decisão de levar um medicamento da palma da mão ao estômago é exclusiva do paciente. A responsabilidade de fazê-lo depende, no entanto, de haver ou não respaldo dado pela opinião do médico ou de outro profissional de saúde.
Para encurtar os caminhos para a obtenção do alívio dos incômodos que o afligem, em inúmeras ocasiões, diante de quaisquer sintomas, especialmente os mais comuns como aqueles decorrentes de viroses banais, o brasileiro se vê, de pronto, impulsionado a utilizar os medicamentos populares para gripe, febre, dor de garganta, etc; ou a procurar inicialmente orientação leiga, seja dos amigos íntimos ou parentes mais experientes ou até mesmo do farmacêutico amigo, à busca de solução medicamentosa ("vou lá na farmácia do Sr. Paulo para tomar uma injeção para gripe"). A mídia televisiva e vários outros meios de comunicação e propaganda como o rádio ou "outdoors" insistem com seus apelos a estimular a todos a adotar tal postura, inserindo no final da propaganda a sua tradicional frase "persistindo os sintomas um médico deve ser consultado", como se isso os isentasse de toda e qualquer responsabilidade. Antes esta advertência do que nenhuma.

No Brasil, embora haja regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a venda e propaganda de medicamentos que possam ser adquiridos sem prescrição médica, não há regulamentação nem orientação para aqueles que os utilizam. O fato de se poder adquirir um medicamento sem prescrição não permite o indivíduo fazer uso indevido do mesmo, isto é, usá-lo por indicação própria, na dose que lhe convém e na hora que achar conveniente. Dados europeus indicam que, em média, 5,6 pessoas por farmácia e por semana fazem uso indevido de algum tipo de medicamento.

Em nosso país, a extensão da automedicação não é conhecida com precisão, mas apenas em caráter anedótico ou por meio de levantamentos parciais e limitados. A Pesquisa por Amostragem Domiciliar de 1998 do IBGE oferece alguns elementos de informação. Entre as pessoas que procuraram atendimento de saúde, cerca de 14% adquiriram medicamentos sem receita médica; percentual que parece muito subestimado, talvez em função da pesquisa não ter sido desenhada com a finalidade de avaliar a automedicação.

As razões pelas quais as pessoas se automedicam são inúmeras. A propaganda desenfreada e massiva de determinados medicamentos contrasta com as tímidas campanhas que tentam esclarecer os perigos da automedicação. A dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, a limitação do poder prescritivo, restrito a poucos profissionais de saúde, o desespero e a angústia desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença, informações sobre medicamentos obtidos à boca pequena, na internet ou em outros meios de comunicação, a falta de regulamentação e fiscalização daqueles que vendem e a falta de programas educativos sobre os efeitos muitas vezes irreparáveis da automedicação, são alguns dos motivos que levam as pessoas a utilizarem medicamento mais próximo.

A associação de saúde como uso de medicamentos faz com que os pacientes abusem das drogas. Os profissionais da área de saúde devem orientar os pacientes e os seus familiares no sentido de evitar os abusos dos medicamentos ("overuse") pelos eventos adversos. Com o fator limitante do tempo, há uma deterioração nas consultas médicas e "não fazer" consome mais tempo que "fazer", isto é, não solicitar exames nem prescrever medicamentos de validade duvidosa obriga ao médico um esclarecimento a respeito da conduta expectante.

É necessário também voltar os olhos para o passado remoto e lembrar que à arte de curar juntam-se muitos outros ingredientes compostos por crenças e tradições populares que se confundem com as propriedades curativas de muitas plantas silvestres.

As plantas medicinais têm lugar garantido no "folclore" brasileiro. Quem não conhece a babosa, chá de quebra pedra, pata de vaca, chá de picão e extratos de outras numerosas plantas? O efeito da maioria delas é desprovido de qualquer fundamentação científica (evidências) e a sua manipulação por leigos pode comprometer a qualidade. Pretensiosamente pleiteiam uma vaga na chamada medicina alternativa (ou terapia não convencional).

Considerando-se que as doenças psicossomáticas têm grande prevalência, permite-se até admitir que as chances de erro ao trilhar por este comportamento são pequenas, alegando-se que os produtos disponibilizados, em sua maioria, não oferece grandes riscos. Contudo, os riscos existem e devem ser considerados. Produtos sem o devido controle de qualidade como prosaicos cosméticos aplicados sobre o couro cabeludo mostraram efeito teratogênico, devido a contaminação por chumbo.O uso tópico não é isento de efeitos indesejáveis. Cremes "rejuvenescedores", muito populares, podem causá-los, além de quase nunca cumprirem o prometido.

Recentemente, o misoprostol, de uso muito comum entre as mulheres brasileiras para a prática abortiva, chamou a atenção da comunidade científica internacional desde que se observou associar-se a malformações como a Síndrome de Möbius (malformação crânio-facial) e malformações de membros. Estas foram observadas nos filhos de pacientes que tiveram o abortamento frustrado com a utilização desta droga. Além dessas anormalidades, em um estudo colaborativo latino-americano de 4673 casos de malformações fetais (4980 controles), outras malformações foram atribuídas ao uso do misoprostol: artrogripose, hidrocefalia, holoprosencefalia e extrofia de bexiga.

O uso das isoflavonas é um exemplo atual da indicação imprópria e exagerada de agentes ditos "homeopáticos" ou "naturais". A partir de estudos que mostram uma menor sintomatologia de climatério em mulheres asiáticas atribuída ao consumo de soja, muitas mulheres começaram a utilizar comprimidos de soja sem controle de qualidade e sem supervisão médica. O uso indevido de isoflavonas, manipuladas de maneira no mínimo descontrolada, tem causado efeitos colaterais importantes e alterações discrásicas sangüíneas.
Além disso, recentes estudos mostram que uma série de substâncias ditas "inocentes", como cremes de ginseng, têm ação proliferativa endometrial, podendo levar a quadros hiperplásicos que algumas vezes podem representar lesões precursoras de adenocarcinoma.

A automedicação pode mascarar diagnósticos na fase inicial da doença. Exemplo marcante é no diagnóstico de apendicite aguda. O doente inicia com um quadro frusto, se automedica com antibióticos. Como conseqüência, a apendicite aguda em fase inicial, que se resolveria com uma apendicectomia tecnicamente fácil, pode evoluir para um quadro de peritonite grave com consequências às vezes funestas.
Do mesmo modo, neoplasias gástricas e intestinais podem ter diagnósticos mascarados e retardados pela melhora de sintomas promovida por bloqueadores de bomba de próton ou outros medicamentos que agem no tubo digestivo.

Outro exemplo relevante é o uso abusivo de antibióticos, sem qualquer critério. Além de freqüentemente ser desprovido de eficácia, pode facilitar o aparecimento de cêpas de microorganismos resistentes, com óbvias repercussões clínicas e prognósticas.

Embora deva ser veementemente combatida, não há nenhum gesto objetivo para o desestímulo à automedicação por parte das autoridades públicas no contexto nacional, o que faz pressupor não ser este assunto de relevância na visão dos órgãos responsáveis. Todavia, há que se louvar a atitude e o discernimento do Ministério da Saúde em decretar o controle de inúmeras drogas seguramente teratogênicas como a talidomida, a isotretionina e diversos quimioterápicos.

O problema é universal, antigo e de grandes proporções. A automedicação pode ser considerada uma forma de não adesão às orientações médicas e de saúde. Nesse sentido, Hipócrates já sentenciou: "Toda vez que um indivíduo diz que segue exatamente o que eu peço, está mentindo". Não há como acabar com a automedicação, talvez pela própria condição humana de testar e arriscar decisões. Há, contudo, meios para minimizá-la. Programas de orientação para profissionais de saúde, farmacêuticos, balconistas e população em geral, além do estímulo a fiscalização apropriada, são fundamentais nessa situação.


Fonte: AMB. São Paulo.




GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO – GOPE
Dr. Marcelo Braga Sobral – Psicólogo/Grão Mestre.
PODEROSA ASSEMBLÉIA ESTADUAL LEGISLATIVA – PAEL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA MAÇÔNICO DE PERNAMBUCO - TJMPE
SECRETARIA DE AÇÃO PARAMAÇÔNICA E JUVENTUDE – APJ.
PROGRAMA MAÇONARIA CONTRA AS DROGAS – A FAVOR DA VIDA
Dr. Hailton Arraujo – Coordenador Estadual
Rev. Ielves Camilo – Facilitador



Oriente de Recife – 2009.


“Com o rebanho  unido o leão passa fome” (Prov. Africano)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Programa Maçonaria Contra as Drogas - A Favor da Vida/ Recife - PE/2009.




ARLS 6 de Março de 1817 (Onde o Coordenador Etadual pertence ao Quadro) Recife - PE.
23 de Novembro de 2009 - Visita do Programa Maçonaria Contra as Drogas - A Favor da Vida.
" Da dir. para Esq.: Ir. Manoel Freire, VM Palo Barreto, Ir. Hailton Arruda e o Ir. Wagner da ARLS Fênix.




Irmãos da ARLS 6 de Março de 1817



GOPE:  Mão Forte, Salvando Vidas.



Maçonaria Cidadã: Inspiração no passado e a crença na Nação do futuro...
Acorda Brasil!

Formar para a Cidadania


Num tempo em que se fala de delinqüência juvenil, absentismo e abandono escolar pergunta-se: “Que espécie de cidadãos queremos nós? O que valerá a geração herdeira dos sacrifícios de hoje”?

“Não há coisa mais perigosa, do que um bom conselho seguido de um mau exemplo”. (GOB)
Num tempo em que se fala de delinqüência juvenil, absentismo e abandono escolar pergunta-se: “Que espécie de cidadãos queremos nós? O que valerá a geração herdeira dos sacrifícios de hoje?”

O problema é de sempre. Idade das crises e das incertezas, das revoltas e das paixões, o tempo em que o homem já não é criança, mas em que ainda não se definiu como adulto, é, por excelência, o tempo dos problemas, da impaciência perante qualquer constrangimento, da procura ávida de todas as formas de gozar ou instruir. No limite encontra o tédio, a exasperação erótica, o vazio de uma existência sem sentido e a queda na delinquência.

A revolta das novas gerações – ou o seu excessivo conformismo – a consciência de que tudo está em questão, desde os princípios aos preceitos, às fornias e aos conteúdos, tornam a solução cada vez mais difícil e exige uma tarefa árdua e nem sempre grata. Mas é preciso tentar. A isto nos obrigam dois imperativos: o imperativo de que a educação é um direito; e o imperativo de que a educação é um dever.

A educação é um todo orgânico e é à dificuldade em integrar e harmonizar os seus elementos, os mais patentes e os mais ocultos, que se deve a falência geral do ensino, incapaz de evitar os desequilíbrios, as carências, as frustrações que mais tarde irão pesar sobre a vida social. Depois de terem cumprido as obrigações escolares, ou de terem ficado pelo caminho, para muitos alunos resta à sensação amarga que resulta da incapacidade de resolverem as frustrações inerentes à sociedade material-individualista espiritualmente decadente. A reação compensatória é desinteressarem-se por completo de tudo quanto exceda os corredores estreitos da profissão, da família e do egoísmo pessoal. Surge, quase sempre para o resto da vida, o enjôo pela cultura, os alistamentos fáceis nos movimentos pró ou contra, os pequenos objetivos materiais da sociedade de consumo, a indiferença perante ideais nobres, e a subordinação preguiçosa às campanhas de exploração comercial e de exploração política.

O Estado garante o direito a uma justa e efetiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares. É de esperar que a Escola reúna condições bastantes para orientar a sua complexa missão nos modernos preceitos de educação ativa. Segundo alguns pedagogos eminentes, o fim geral da educação é formar cidadãos úteis. Mas não podemos contentar-nos, por múltiplos motivos, com a educação que fornece, por ora, a Escola, pondo o acento na formação para a cidadania. Nem tão-pouco podemos esperar indefinidamente. A missão educativa tem de ser um dever coletivo, partilhado por diversos agentes educativos e forças sociais, tendo em conta que, mais do que cidadãos, somos pessoas.
O conceito de pessoa é mais vasto do que o conceito de cidadão.

O velho estereótipo do indivíduo capaz de discursar, pública e convincentemente e, escrupulosamente, ir às urnas quando há eleições, não nos satisfaz como produto da formação para a participação real na sociedade. Formar para a cidadania, do nosso ponto de vista, é também olhar para o outro lado da preparação do ser humano, o que se relaciona com a sua realização no círculo privado da vida: a formação de um espírito lúcido capaz de responder sem desfalecimentos ao apelo das reações morais. Lucidez de espírito compreende, além da concepção justa da igualdade social, a constituição moral da pessoa. Mas, se o valor moral é, no indivíduo, de grande importância, não é o único.

Daqui resulta que, além da formação intelectual, que tem na Escola o espaço privilegiado, e da formação moral, é preciso o comprometimento com uma atitude espiritual que leve a descobrir quais são, neste domínio, as possibilidades do espírito humano. É preciso converter a mentalidade pueril, primária e tecnológica do ensino corrente, em cosmológica, adulta e superior. E, ao mesmo tempo, opor à doutrina falsa, segundo a qual o homem de hoje está espiritualmente perfeito e acabado, a verdadeira e tradicional doutrina de que o homem ainda está em evolução, ansioso de liberdade, na esperança de reintegração cósmica.

Sendo assim, o problema, visto sob o ângulo do ensino a ministrar, consiste reconhecer que o espiritual é uma dimensão constitutiva da pessoa. A principal tarefa dos agentes educativos é, pois, dar conta que o espiritual faz parte integrante da pessoa e que favorecer o desenvolvimento das faculdades do espírito através da educação apropriada é um serviço pedagógico.

Efetivamente, a maior parte dos indivíduos desenvolve sem problemas as suas capacidades cognitivas, enquanto no domínio espiritual se verifica um claro subdesenvolvimento. Esta possibilidade de o espírito ascender ao Transcendente, de modo lúcido e voluntário, é uma aptidão comparável à aptidão da linguagem, que é também uma potencialidade do homem, a qual, para se desenvolver, deve ser exercitada.

A Fraternidade Rosacruz tem uma missão a cumprir, sagrada pelo intuito, difícil pela complexidade: tem em vista a realização do velho lema – velho porque é bom: “mente pura, coração nobre, corpo são”. Isto significa, por outras palavras, ter em mira a formação de cidadãos saudáveis, com juízo claro, caráter forte e consciência reta.

Devemos provocar, então, desde já, por outra via, por outros métodos, um movimento educativo, que parece indispensável. Sem desprendimento da Escola, antes ligado com ela sempre que possível, este espaço ou movimento educativo – uma oficina – tem que tomar comando exterior, de certo modo autônomo. A razão é simples: para que possa ter vida própria e entusiástica terá de ser estimulada por sentimentos e não por vencimentos. Delineada em formas que se acomodem à nossa sensibilidade, ajudará a compreender que a educação deve ser vista não apenas do ponto de vista pragmático e meramente culturizante, da acumulação de conhecimentos ou do exercício de funções, mas também como uma formação do espírito, digna da pessoa humana e das suas capacidades.

Ajudar o desenvolvimento espiritual é um serviço prestado à pessoa humana, unia vez que lhe permite melhorar a vida individual e comunitária. E, neste campo, a Fraternidade Rosacruz tem a melhor luz a iluminar a razão, ou, por outras palavras, a aptidão humana para o conhecimento supranormal: Max Heindel – luz contra a qual batem, sem perigo de abalo sequer, todas as teorias e práticas contrárias ao desenvolvimento, ao bem estar e segurança do espírito, ou ameaçadoras da unidade moral, Seja qual for a escala da nossa intervenção, ela tem de verificar-se com persistência, mobilizando competências de participação, de intervenção social, assumida, esclarecida e motivada. O que é preciso, então, é que o esforço e as aspirações de cada um, se têm na base o sustento individual e familiar, devem ter no alto o propósito de colaboração social e institucional estabelecido em princípios generosos, isentos de reservas, sinceros, no supremo desejo de servir o objetivo construtivo da Fraternidade Rosacruz.

O trabalho, compreendido como simples ganha pão ou meio para alcançar comodidades e prazeres, não preenche a alma bem formada. A vida mais atarefada permite sempre a consagração de uma pequena parte do esforço desinteressado a favor da comunidade. Só a consolação do trabalho prestado sem interesse faz entender verdadeiramente a obrigação do amor ao próximo. Com base na ética da nossa augusta Fraternidade, que tem, mais que qualquer outra, uma ética da comunidade, podemos responder à pergunta inicial: “a geração herdeira dos sacrifícios de hoje valerá o que soubermos fazer dela”.


Fonte: Fraternidade Rosa Cruz – Portugal/2009.



GRANDE ORIENTE DE PERNAMBUCO
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Secretaria de Ação Paramaçônica e da Juventude – APJ.
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ARLS 6 de Março de 1817 – Sto. Amaro – Recife/PE
Rev. Ielves Camilo - Facilitador.

“O rebanho unido faz o leão deitar com fome”
(Prov. Árabe)


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